Mercado em oscilação

Ibovespa fecha em queda sem apoio para lutar por ganhos; dólar sobe

O Ibovespa fechou a sessão desta terça-feira (5) com recuo de 0,19%, aos 128.098,11 pontos. O dólar subiu, cotado a R$ 4,95.

Foto: Unsplash / Ibovespa
Foto: Unsplash / Ibovespa

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão desta terça-feira (5) com recuo de 0,19%, aos 128.098,11 pontos. O dólar comercial subiu 0,16%, a R$ 4,95.

Durante o pregão, o Ibovespa sofreu variações negativas e positivas pela agenda esvaziada. Nesse cenário, algumas ações ajudaram a puxar os momentos de alta, como foi o caso da Azul (AZUL4). Enquanto na ponta negativa, o head de renda variável e sócio da A7 Capital, Andre Fernandes, vê as quedas ligadas às commodities e ações do setor, que também recuaram.

Como explicação ao aumento dos papéis da Azul, Fernandes diz que a possível oferta da aérea para aquisição da Gol (GOLL4). O plano já era especulado, porém necessitava aprovação do CADE. Ambas as ações reagiram de forma positiva à notícia.

Para outros papéis que seguiram em queda na sessão, Fernandes analisa que uma correção técnica seria a razão para o baixo desempenho. Nesse patamar, a Braskem (BRKM5) se destaca, por uma correção após ter registrado alta de 20% em fevereiro, segundo o analista. Bem como o Grupo Ultra (UGPA3).

“A empresa [Ultrapar] sobe desde outubro do ano passado sem parar, chegou a acumular uma alta de +70% desde outubro, e agora segue corrigindo, com os investidores colocando o lucro no bolso”, observa.

Ibovespa lutou por ganhos com Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) em queda

No setor petrolífero, as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) recuaram 0,61% e 0,30%, respectivamente. Ao contrário, a Prio (PRIO3) valorizou 0,48%.

Entre as mineradoras e siderúrgicas nenhuma das ações se manteve fora do nível negativo. A Vale (VALE3) caiu 1,32% e Gerdau (GGBR4) 1,19%. Já a Usiminas (USIM5) valorizou 0,37%.

No setor bancário, Itaú (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3) operaram mistos com queda de 0,09% e alta de 0,69%, respectivamente. Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11) também seguiram em movimentos opostos com valorização 0,51% e desvalorização 0,28%, em sequência.

Entre as varejistas houve perdas e ganhos nesta sessão do Ibovespa. A Magazine Luiza (MGLU3) caiu 0,47%. Diferente da Magalu, as ações das Lojas Americanas (AMER3) avançaram 3,70%. Casas Bahia (BHIA3) desvalorizou 1,52%.

A Cogna (COGN3) liderou os ganhos do Ibovespa, avançando 5,43%. Logo atrás, CVC Brasil (CVCB3) e BRF SA (BRFS3) registraram altas de 5,39% e 4,18%, respectivamente.

Já na ponta negativa, Vibra (VBBR3) liderou as perdas, caindo 5,50%. Em seguida, vieram Braskem (BRKM5) e Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), com perdas de 4,74% e 4,17%.

Índices do exterior tem queda generalizada

Os principais índices europeus tiveram desempenhos mistos nesta terça-feira (5). O índice DAX, de Frankfurt, desvalorizou 0,07%, enquanto o CAC 40, de Paris, recuou 0,30%. Já o índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 0,27%. Em Wall Street, os índices S&P 500 e Nasdaq recuaram 1,02% e 1,65%, respectivamente. Já o Dow Jones recuou 1,04%.

Na Europa, os índices não desempenharam bem por conta das novas projeções sobre a taxa de juros. As estimativas, segundo o InfoMoney, é que o BCE (Banco Central Europeu) mantenha as taxas sem alterações na Zona do Euro. A razão para expectativa seriam as dificuldades em alcançar a meta inflacionária.

Já nos EUA, novamente, a apreensão com o FED (Federal Reserve) mexe com o mercado. No decorrer da semana, a agenda aponta alguns momentos que ganharão atenção dos investidores, como o presidente da instituição, Jerome Powell, falando à Câmara dos Representantes na quarta-feira (6), e logo depois ao Senado, quinta-feira (7).

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