Abertura da Bolsa

Ibovespa reage ao Payroll e abre em queda; dólar recua

O relatório de trabalho foi superior às expectativas de analistas, que apostavam em 200 mil novos postos de trabalho

Ibovespa
Ibovespa/ Foto: Unsplash

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, a B3, iniciou a última sessão desta semana em baixa, com o marcador reagindo à divulgação do Payroll.

Por volta das 10h15 (horário de Brasília), desta sexta-feira (5) o índice recuava 0,10%, aos 127.298 pontos.

Neste mesmo período, o dólar comercial iniciava o pregão em queda de 0,12%, cotado a R$ 5,04.

Ibovespa inicia com radar no dados dos EUA e Petrobras (PETR4)

O Ibovespa inicia a última sessão com os investidores assimilando o relatório de empregos de março, chamado de Payroll.

O marcador foi divulgado em um horário próximo ao da abertura do mercado nacional, impactando diretamente na performance da Bolsa.

De acordo com o pelo Departamento do Trabalho, houve uma criação de 303 mil vagas de emprego fora do setor agrícola nos EUA. O resultado é muito superior às expectativas de analistas, que apostavam em 200 mil novos postos de trabalho.

Embora o Payroll não seja tão determinante quanto o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que será divulgado na próxima quarta-feira (10), o indicador é crucial para alinhar as expectativas do mercado.

Já no contexto nacional, o radar segue sendo a Petrobras (PETR4), o mesmo destaque do pregão posterior. Isso porque há uma possibilidade de pagamento de dividendos extraordinários e a chance de substituição do atual presidente, Jean Paul Prates, pelo chefe do BNDES, Aloizio Mercadante.

A substituição da liderança na empresa estatal e a distribuição de dividendos excepcionais devem permanecer como assunto de debate entre os investidores financeiros, podendo aumentar a percepção de risco negativo e impactar de forma desfavorável os ativos nacionais como um todo.

Ainda no cenário domético, o IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) registrou uma queda de 0,30%, marcando o terceiro mês consecutivo de deflação.

Essa variação foi menos intensa do que a expectativa dos analistas, que esperavam uma deflação de -0,39%, conforme divulgado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) nesta sexta-feira (5). 

 EUA

Os índices futuros dos EUA estão em território negativo, estendo as fortes quedas observadas no dia anterior, quando o Dow Jones teve sua pior sessão em mais de um ano.

O mercado futuro responde a divulgação do relatório de empregos norte-americano.

Além disso, os investidpres seguem de olho na polica econômica dos EUA. Enquanto Powell aconselha uma postura de espera e observação, alguns membros do Fed geram incertezas, prevendo menos de três cortes nas taxas de juros este ano, nenhum corte ou até mesmo uma alta.

Cotação dos índices futuros dos EUA:

Dow Jones Futuro: -1,35%

S&P 500 Futuro: -1,23%

Nasdaq Futuro: -1,40%

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