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Ibovespa tenta alta em meio a guerra comercial; dólar sobe

A medida de Trump intensifica a pressão sobre as bolsas globais e aumenta o clima de cautela entre os investidores

Foto: Freepik
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O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, a B3, opera em alta apesar da queda majoritária durante a manhã desta segunda-feira (3). Mesmo movimento observado nos mercados internacionais, impactados pela decisão dos EUA de implementar novas tarifas comerciais contra México, Canadá e China.

Por volta das 13h11 (horário de Brasília) o marcador apresentava um avanço de 0,15%, aos 126.385 pontos.

Já o dólar comercial seguia o sentido contrário do índice, ao passo que recuava 0,20%, cotado a R$ 5,82.

A medida de Trump intensifica a pressão sobre as bolsas globais e aumenta o clima de cautela entre os investidores. 

No Brasil, o Relatório Focus revelou uma nova piora nas expectativas de inflação, embora de forma limitada, refletindo a crescente desconfiança do mercado quanto à capacidade do Banco Central em cumprir a meta de inflação de 3%.

Ibovespa recua, mas algumas ações se beneficiam

O Ibovespa registrou queda, embora algumas ações cíclicas e exportadoras tenham se destacado, impulsionadas pela redução dos juros futuros e pela valorização do dólar, respectivamente.

A aversão ao risco nos mercados globais é alimentada pela imposição de tarifas dos EUA sobre o México, Canadá e China.

Existe o receio de que as retaliações possam desencadear uma guerra comercial global, prejudicando o crescimento econômico e complicando o controle da inflação.

No Brasil, a ameaça de novas ações de Trump surge em meio a expectativas de inflação descontroladas.

O Goldman Sachs alerta para o risco de uma queda de até 5% nas ações americanas, devido ao impacto nos lucros das empresas. A Bloomberg Economics projeta uma redução de 1,2% no crescimento dos EUA e uma alta de 0,7% no PCE, indicador de inflação preferido pelo Fed.

A Fitch também prevê efeitos negativos sobre os países emergentes, com uma desaceleração no PIB global deste ano, apesar da queda nas taxas de juros.

EUA

As bolsas de Nova York iniciaram a semana com perdas expressivas nesta segunda-feira, à medida que investidores se afastam de ativos de risco, reagindo à imposição de tarifas comerciais por Donald Trump sobre produtos do México, Canadá e China.

As ações de tecnologia e bens de consumo são as mais afetadas. Entre as quedas mais significativas, Tesla recuava 5,7%, Nvidia tinha perdas de 4,25%, FedEx perdia 6,7% e Super Micro Computer caía 8%. No setor de consumo, Nike estava em baixa de 4% e Apple caía 3,29%.

Cotação dos índices dos EUA:

Dow Jones: -0,37%

S&P 500: -0,77%

Nasdaq: -0,98%

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