Supeita de irregularidades

IRB (IRBR3): CVM acusa 11 executivos em investigação de fraude

A CVM apura uma suspeita de irregularidades nos registros contábeis e demonstrações financeiras da IRB

IRB (IRBR3)
IRB (IRBR3) / Foto: Divulgação

A parte acusatória de um dos processos em torno da suposta fraude contábil no IRB (IRBR3) foi concluída pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) concluiu, no dia 02 de agosto, segundo apuração do jornal “O Globo”.

O PAS (processo administrativo sancionador) foi aberto em maio de 2023 e apura uma suspeita de irregularidades nos registros contábeis e demonstrações financeiras da IRB, referentes ao exercício social de 2019.

A peça acusa 11 ex-diretores e conselheiros da empresa. O processo chegou em fase de notificação oficial sobre a acusação aos nomes citados, segundo o “Valor”.

Na lista de acusados estão 4 ex-diretores estatutários da IRB: José Carlos Cardoso, que já foi presidente da empresa; o ex vice-presidente executivo de finanças e relações com investidores, Fernando Passos;  Lúcia Maria da Silva Valle, que foi vice-presidente executiva de riscos e conformidade; finalizando com Werner Romera Suffert, ex-diretor de relações com investidores do IRB.

Ivan Monteiro, que chefiou o conselho do IRB até o início de 2020, é um dos ex-membros do Conselho de Administração acusado no processo da CVM.

Além dele, Alexsandro Broedel Lopes, ex-conselheiro do IRB que foi diretor financeiro do Itaú até julho deste ano, também está na lista.

Pedro Guimarães, que já comandou a Caixa durante o governo de Jair Bolsonaro e se tornou réu por acusações de assédio, também integra a lista. 

Parceiros

Junto com outros executivos, como Marcos Bastos Rocha, Maria Elena Bidino, Roberto Dagnoni e Vinícius José de Almeir Albernaz.

Os inquéritos de investigação da CVM foram abertos a partir de maio de 2020, focando as operações do IRB. Esses inquéritos se desdobram em processos administrativos e processos sancionadores.

IRB (IRBR3): o que explica alta e quando ocorrerá ‘queda natural’?

Após uma semana de altas consecutivas, o IRB (IRBR3) tem apresentado um desempenho que impressiona o mercado. Mas, como tudo que “sobe também desce”, há questionamentos sobre quando e quanto será a contração natural da chamada “realização de lucro”.

Diante disso, o BP Money ouviu analistas de mercado que cobrem as ações do IRB (IRBR3). Parte dos especialistas ouvidos apontou que o principal aspecto que vem permitindo essa valorização na B3 (B3SA3), Bolsa de Valores brasileira, é que ainda há espaço para uma correção muito significativa.

“As mudanças de mercado acontecem por uma combinação tão grande de aspectos e tão sutis, e muitos deles silenciosos, que é muito difícil mapeá-las. Na essência, uma bolsa sobe quando existe mais procura por papéis”, pontuou Bruno Corano, economista e investidor da Corano Capital.

Na última semana, durante os pregões entre 12 e 16 de agosto, as ações da companhia chegaram a registrar uma valorização de 30,66%. O avanço veio após a companhia divulgar seu balanço referente ao segundo trimestre de 2024.