Mercado

Magalu (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3) disparam nesta sexta-feira 

A sexta-feira foi positiva para as ações do Magazine Luiza e do Grupo Casas Bahia

As varejistas Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3) reportaram uma forte alta nesta sexta-feira (3). Ao final do pregão, os papéis do Magalu avançaram 12,03%, aos R$ 1,49. Já os ativos do Grupo Casas Bahia dispararam 17,39%, aos R$ 0,54.

O principal motivo do avanço se dá por conta da recente queda da taxa de juros, de 0,50 ponto percentual, promovida na última quarta-feira (1º) pelo Copom (Comitê de Política Monetária). Além disso, a diretoria do Banco Central sinalizou a possibilidade de diminuições semelhantes nas próximas reuniões.

O noticiário local também trouxe mais otimismo para as varejistas, já que desde o início de outubro há o rumor de que o governo poderá voltar a taxar importados de menos de US$ 50 até o fim de 2023.

Somado a isso, o cenário exterior também influenciou o desempenho das ações do Magalu e do Grupo Casas Bahia. Lá fora, o Fomc (o Copom dos EUA) decidiu manter a taxa de juros no intervalo de 5,25 e 5,5%, dando sinais de que a alta de juros nos EUA talvez já tenha se encerrado.

Magazine Luiza (MGLU3): Itaú BBA corta preço-alvo

As ações da Magazine Luiza (MGLU3) tiveram seu preço-alvo cortado de R$ 3,20 para R$ 3,00 pelo Itaú BBA (ITUB4). Apesar disso, o banco brasileiro manteve recomendação neutra para os papéis da varejista.

Em relatório, o time do Itaú BBA incorporou os resultados mais recentes da varejista, bem como previsões do cenário macroeconômico atualizadas e suposições sobre o custo de capital.

Os analistas do banco reiteraram que o modelo atual inclui o estudo fiscal de juros sobre o patrimônio líquido e a isenção de imposto de renda para subvenções a investimentos. Consequentemente, o BBA forneceu estimativas desconsiderando esses efeitos.

Segundo projeções da instituição financeira, o volume bruto de vendas (GMV, na sigla em inglês) online do Magalu deve somar R$ 44,7 bilhões em 2023 e R$ 50,9 bilhões em 2024, queda de 6% e 7% em relação às estimativas anteriores, respectivamente.

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