Magalu (MGLU3) irá vender criptomoedas em aplicativo

A Magalu revelou que irá permitir a negociação de criptomoedas por meio do aplicativo MagaluPay

A Magazine Luiza (MGLU3) revelou nesta sexta-feira (03) que irá permitir a compra e venda de criptomoedas por meio do aplicativo MagaluPay. A data de estreia da nova funcionalidade ainda não foi divulgada.

“Para muitos desses clientes, esse será o primeiro contato com criptoativos e a oportunidade de iniciar investimentos em moedas digitais, a partir de 1 real”, disse Leandro Hespanhol, diretor comercial e de novos negócios da Fintech Magalu, em comunicado.

A varejista afirmou que irá revelar “em breve” os três primeiros criptoativos que serão disponibilizados para negociação.

A Fintech Magalu, braço financeiro do Magazine Luiza, é resultado da integração das empresas adquiridas Bit55, Stoq e Hub Fintech. A companhia é responsável pela operação de pagamento de aplicativos de entrega, caminhoneiros e transportadores de algumas empresas.

De acordo com o “InfoMoney”, a empresa de Luiza Trajano fechou uma parceria com o Mercado Bitcoin, que ficará responsável por intermediar as transações e fazer a custódia dos ativos.

“Não trabalhamos exclusivamente para o ecossistema Magalu. Já somos uma referência na prestação de serviços financeiros para mais de 50 companhias de todos os tamanhos”, reiterou Hespanhol.

Nesta sexta-feira, por volta das 15:00 (de Brasília), as ações da Magazine Luiza recuavam 2,54%, cotadas a R$ 3,07. 

Magazine Luiza (MGLU3): Citi recomenda compra

As ações do Magazine Luiza (MGLU3) receberam recomendação de compra do Citi. A casa ainda estipulou um preço-alvo de R$ 5,00 para os papéis da varejista.

De acordo com a instituição financeira, o cenário competitivo tornou-se mais suave e racional. “Continuamos acreditando que a MGLU deve se beneficiar das mudanças que estão acontecendo na indústria após a “crise de crédito” de um grande concorrente”, escreveram os analistas João Pedro Soares e Felipe Reboredo, do Citi, em relatório.

Em documento emitido em janeiro, o Citi já afirmava que o Magalu era a empresa que mais se beneficiava com a queda da Americanas (AMER3), que entrou em recuperação judicial em 19 de janeiro.

“Em nosso exercício mais recente, estimamos que o GMV (valor bruto de mercadoria) online da MGLU pode crescer cerca de 20% à medida que a empresa acumula participação de mercado”, continuaram.

No entanto, os analistas da casa ainda ressaltaram que esse processo pode não ser simples, pois “as margens do Magalu são baixas e sua atividade principal depende de crédito e capital de giro”.