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Meta (M1TA34) tem alta de 164% no lucro no 3T23

A Meta reportou lucro líquido de US$ 11,58 bilhões no terceiro trimestre deste ano

A Meta (M1TA34), controladora do Facebook e do WhatsApp, reportou lucro líquido de US$ 11,58 bilhões no terceiro trimestre deste ano, alta anual de 168%. O montante representa um lucro de US$ 4,39 por ação ajustada, superando a previsão de US$ 3,64 dos analistas ouvidos pela FactSet.

Já a receita total da Meta totalizou US$ 34,15 bilhões, crescimento de 23% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A empresa de tecnologia informou que recomprou US$ 3,70 bilhões em ações ordinárias classe A no terceiro trimestre. Segundo o balanço, em 30 de setembro, a empresa tinha US$ 37,22 bilhões disponíveis e autorizados para recompras.

De acordo com a Meta, o número de usuários ativos diários do Facebook estava em 2,09 bilhões na média em setembro de 2023, um crescimento anual de 5%.

A Meta espera que sua receita no quarto trimestre esteja entre US$ 36,5 e US$ 40 bilhões. Já os gastos de capital devem ficar na faixa entre US$ 27 e US$ 29 bilhões em todo o ano atual.

Facebook e Instagram devem cobrar por versão sem anúncios

A Meta (M1TA34) pode lançar um plano de assinaturas para acabar com publicidades nos Instagram e Facebook, conforme publicado pelo jornal americano “The New York Times”. Segundo a publicação, a opção seria apenas para o mercado europeu, onde a Meta sofre com a pressão regulatória por conta da GDPR, uma espécie de Lei Geral de Proteção de Dados. Assim, a empresa diminuiria a acusação de uso indevido de dados de usuários.

Segundo fontes ouvidas pelo jornal, mesmo com as opções sem anúncios – que não usariam dados dos usuários para direcionar publicidade personalizada -, a Meta continuaria oferecendo as versões gratuitas dos apps para a UE.

Também não se sabe qual seria o valor da assinatura. Atualmente a companhia de Mark Zuckerberg tem um plano chamado Meta Verified, que permite que usuários paguem pela verificação das contas e por ferramentas extras.

Em maio deste ano, a Meta foi multada em 1,2 bilhão de euros pela UE por envio de informações de usuários aos EUA. A acusação era a de que a companhia vem, há anos, armazenando dados de usuários europeus de forma ilegal em seus servidores americanos.

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