A Oncoclínicas (ONCO3) e a Alliança (AALR3) estão em conversas preliminares para a união dos seus negócios, segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”.
A Oncoclínicas (ONCO3) fez recentemente um aumento de capital de R$ 1,5 bilhão encabeçado pelo Banco Master, que hoje detém 20,17% de participação.
O fundador, o médico Bruno Ferrari, possui uma fatia de 8,51%. O Goldman Sachs detém, por meio de fundos, uma participação de 37,31%.
Já a rede de laboratórios Alliança (AALR3), antiga Alliar, é controlada por fundos do empresário Nelson Tanure.
Citi vê reação ‘extremamente positiva’ da captação da Oncoclínicas
O aumento de capital de R$ 1,5 bilhão da Oncoclínicas está sendo amplamente considerado como uma ação extremamente positiva pelo Citi.
A emissão de ações a R$ 13,00 representa um aumento significativo em relação ao fechamento anterior, sendo 74% maior, e também supera em 89% o volume médio diário de negociação (ADTV) dos últimos 30 dias.
Os analistas Leandro Bastos e Renan Prata destacam que o acordo da Oncoclínicas é benéfico para fortalecer o balanço da empresa, e o prêmio de subscrição proposto reflete uma confiança substancial nas ações.
Os recursos provenientes do aumento de capital, liderado pelo Banco Master (R$ 1 bilhão) e pelo CEO da empresa (R$ 500 milhões), serão utilizados para melhorar a estrutura financeira, reduzindo a alavancagem pro forma do primeiro trimestre de 2024 de 4,2 vezes para 2,8 vezes, conforme avaliação do Citi.
Os analistas também observam que o guidance divulgado pela empresa, com uma alavancagem esperada de 2 vezes até o quarto trimestre de 2024, demonstra uma disciplina sólida na gestão de capital para o futuro.
O Citi mantém sua recomendação de compra para a Oncoclínicas, estabelecendo um preço-alvo de R$ 10,00, o que representa um potencial de valorização de 34,2% em relação ao fechamento do último dia 22.