As ações da Oncoclínicas (ONCO3) dispararam na tarde desta terça-feira (18), liderando os ganhos do mercado doméstico com um incremento de 17,29%, sendo negociadas a R$ 2,51 às 14h12 (horário de Brasília).
Ao longo da tarde, a alta arrefeceu. Por volta das 15h37, o papel registrava valorização de 11,21%, a R$ 2,38.
O movimento contraria o rebaixamento do JPMorgan para venda, baseado em um “cenário de desaceleração macroeconômica”. Segundo o analista Felipe von Eye Corleta, sócio da GTF Capital, o avanço da ação reflete uma forte compra liderada por Ativa e Genial Investimentos.
“Alguém pela Ativa comprou 12,7 milhões de ações, o maior volume do ano no papel. Algo próximo de 2% do capital total da Oncoclínicas”, disse ele, de acordo com o Broadcast.
Oncoclínicas (ONCO3) despenca 6% após Tanure negar proposta de aquisição
As ações da Oncoclínicas (ONCO3) recuaram 6,67% na Bolsa de Valores brasileira no final de 2024, ficando entre as maiores quedas do mercado nacional. A queda ocorreu após o empresário Nelson Tanure, controlador do grupo Alliança (AALR3), negar que teria feito uma proposta de aquisição pela empresa.
A informação da negativa de Tanure foi obtida pelo “Broadcast”. A retração veio após a informação circular no noticiário corporativo. De acordo com Tanure, “trata-se apenas de especulação”.
A notícia de que Tanure teria interesse na Oncoclínicas foi divulgada pelo “Pipeline”. Segundo o portal, a negociação trataria de “uma proposta inicial e não vinculante à Oncoclínicas, por meio de seus acionistas de referência, para negociar uma fusão das operações”.
Citi vê reação ‘extremamente positiva’ da captação da empresa
O aumento de capital de R$ 1,5 bilhão da Oncoclínicas está sendo amplamente considerado como uma ação extremamente positiva pelo Citi.
A emissão de ações a R$ 13,00 representa um aumento significativo em relação ao fechamento anterior, sendo 74% maior, e também supera em 89% o volume médio diário de negociação (ADTV) dos últimos 30 dias.