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Oncoclínicas (ONCO3) homologa aumento de capital de R$ 1,5 bi

Com isso, o capital social da companhia passou de R$ 2,454 bilhões para R$ 3,147 bilhões

Oncoclínicas
Foto: Divulgação

O Conselho de Administração da Oncoclínicas (ONCO3) aprovou a homologação de aumento de capital no valor total de R$ 1,5 bilhão, sendo que R$ 807,7 milhões deste montante foi destinado à formação de reserva de capital.

O aumento de capital foi aprovado em 22 de maio, mediante a emissão de 115,4 milhões de novas ações ordinárias.

Devido a isso, o capital social da Oncoclínicas (ONCO3) passou de R$ 2,454 bilhões, representado por 527.481.598 de ações ordinárias para R$ 3,147 bilhões, dividido em 642.866.214 de ações ordinárias.

A companhia informou que os fundos Quíron e Tessália passaram a deter (conjuntamente) ações de emissão da companhia representativas de, aproximadamente, 11,97%, considerando-se o número total de ações da Companhia.

Por sua vez, Bruno Lemos Ferrari, Diretor Presidente e Vice-Presidente do Conselho de
Administração, passou a deter ações de emissão da companhia representativas de, aproximadamente, 8,51%, considerando-se também o número total de ações da companhia.

Citi vê reação ‘extremamente positiva’ da captação da Oncoclínicas 

O aumento de capital de R$ 1,5 bilhão da Oncoclínicas está sendo amplamente considerado como uma ação extremamente positiva pelo Citi.

A emissão de ações a R$ 13,00 representa um aumento significativo em relação ao fechamento anterior, sendo 74% maior, e também supera em 89% o volume médio diário de negociação (ADTV) dos últimos 30 dias.

Os analistas Leandro Bastos e Renan Prata destacam que o acordo da Oncoclínicas é benéfico para fortalecer o balanço da empresa, e o prêmio de subscrição proposto reflete uma confiança substancial nas ações.

Os recursos provenientes do aumento de capital, liderado pelo Banco Master (R$ 1 bilhão) e pelo CEO da empresa (R$ 500 milhões), serão utilizados para melhorar a estrutura financeira, reduzindo a alavancagem pro forma do primeiro trimestre de 2024 de 4,2 vezes para 2,8 vezes, conforme avaliação do Citi.

Os analistas também observam que o guidance divulgado pela empresa, com uma alavancagem esperada de 2 vezes até o quarto trimestre de 2024, demonstra uma disciplina sólida na gestão de capital para o futuro.