O presidente da Petrobras (PETR3;PETR4), Jean Paul Prates, revelou nesta segunda-feira (13) que a estatal está conversando com outras grandes empresas do setor petrolífero para construir novas oportunidades de cooperação para a transição energética.
A afirmação de Prates foi feita após o executivo receber o CEO global da Shell, Wael Sawan, e o presidente da Shell no Brasil, Cristiano Pinto da Costa, no prédio da Petrobras em Brasília.
“Essa iniciativa está dentro da minha nova abordagem de tratar diretamente com os CEOs globais das grandes empresas do segmento para avançarmos na transição energética”, relatou Prates.
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Mais tarde, Sawan e Prates irão participar de uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto.
Nesta segunda-feira, por volta das 14:25 (de Brasília), as ações da Petrobras avançavam. O papel PETR3 não apresentava perdas ou ganhos, enquanto a ação PETR4 subia 0,41%, cotada a R$ 26,83.
Petrobras (PETR4): produção total de óleo e gás recua no 4T22
A produção total da Petrobras (PETR3;PETR4) de petróleo e gás recuou 2,1% no quarto trimestre de 2022 em comparação com o mesmo período do ano anterior, com 2,646 milhões de barris por dia (bpd). Em 2021, foram 2,704 milhões de barris por dia.
Segundo o relatório de produção da Petrobras, divulgado na noite de quarta-feira (8), foram produzidos 2,684 milhões de barris por dia no acumulado de 2022, queda de 3,2% se comparado com a produção acumulada do ano anterior, que foi de 2,774 milhões de barris por dia.
Já a produção média comercial da companhia foi de 2,325 milhões de barris diários de óleo no quarto trimestre do ano passado, queda de 3,3% na comparação com um ano atrás.
Na comparação anual, a queda foi de 4%, saindo de 2,460 milhões de barris diários em 2021 para 2,361 milhões de barris diários em 2022.
Apesar das quedas na produção, a Petrobras ponderou que a performance operacional do trimestre esteve em linha com o terceiro trimestre de 2022. Os resultados obtidos se deram, principalmente, pela alavancagem de produção da plataforma de Guanabara, início de produção da P-71 e de poços novos da Bacia de Campos.
