A sessão desta sexta-feira (6) na Bolsa brasileira está sendo azeda para os papéis das companhias petrolíferas, como a Petrobras (PETR4). A forte aversão ao risco que tomou conta do mercado, junto à forte queda nos preços internacionais do petróleo contribuem para o quadro.
Por volta de 14h53, as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) recuam 1,24%, enquanto as ordinárias (PETR3) desvalorizam 2,14%.
Já no meio das empresas “juniores”, a Petroreconcavo (RECV3) está perdendo 2,96%, a maior queda entre as demais, ao passo que a Prio (PRIO3) recua 1,87%, e a Brava (BRAV3) tem a menor baixa, em 0,28%.
Os investidores não estão satisfeitos com as medidas tomadas pela Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e aliados na quinta-feira (5), por isso os preços do petróleo estão em queda, segundo o “Valor”.
O barril do tipo brent, a referência global de preços, tinha queda de 1,6%, valendo US$ 70,94.
A Petrobras valorizou forte na sessão de véspera, porém, tem sofrido durante a semana, após notícias de que houve uma possível ingerência do governo na administração da companhia.
Petrobras (PETR4) e Ecopetrol anunciam descoberta histórica de gás na Colômbia
A Petrobras (PETR4) e a Ecopetrol, da Colômbia, anunciaram a maior descoberta de gás já registrada no país, com a perfuração do poço Sirius-2. A descoberta confirmou a presença de volumes de gás superiores a 6 trilhões de pés cúbicos (Tcf).
O consórcio formado pelas duas empresas planeja investir US$ 1,2 bilhão na fase exploratória e US$ 2,9 bilhões no desenvolvimento da produção, valores que já estão contemplados no plano de negócios da Petrobras até 2029.
Os quatro poços da área devem gerar uma produção diária de cerca de 13 milhões de metros cúbicos de gás ao longo de 10 anos.
De acordo com a Petrobras, essa descoberta pode aumentar em até 200% as reservas de gás da Colômbia.
A perfuração do poço teve início em 19 de junho e está localizado a 77 quilômetros de Santa Marta, no norte do país, em uma profundidade de água de 830 metros.