Mercado

Petróleo fecha em alta com Opep e Fed no radar

valorização é atribuída ao noticiário positivo para a commodity

Após fechar com uma das maiores baixas do ano na terça-feira (12), o petróleo se recuperou e encerrou a sessão desta quarta-feira (13) em alta.

O barril do petróleo WTI – referência americana – com entrega prevista para janeiro de 2024 teve alta de 1,25%, a US$ 69,47. Já o barril do Brent – referência global – para fevereiro avançou 1,39%, a US$ 74,26.

A valorização é atribuída ao noticiário positivo para a commodity. A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) manteve inalteradas as suas projeções para a demanda global de petróleo em 2022 e 2023. Além disso, a entidade revisou para cima suas estimativas de crescimento econômico global para o ano de 2023, mesmo diante da queda dos preços do produto, que o cartel não conseguiu conter.

O cartel de produtores de petróleo com sede em Viena afirmou, em seu relatório mensal, que o mercado petrolífero projeta um crescimento na demanda de petróleo de 2,2 milhões de barris por dia no próximo ano, o que está em consonância com suas estimativas anteriores. A previsão para 2023 também permaneceu inalterada em 2,5 milhões de barris por dia.

Outra fator que contribui para o otimismo do setor foi veio dos EUA. O Fed (Federal Reserve, Banco Central americano) anunciou nesta quarta que manteve a taxa básica de juros no País entre 5,25% a 5,50%. Na última reunião, ocorrida em novembro, a instituição monetária optou pelo mesmo movimento, dando uma pausa no aperto monetário. É a terceira reunião seguida que o banco faz o mesmo movimento monetário.

Petrobras não vai recomprar Refinaria Mataripe, diz CEO

A novela envolvendo a recompra da Refinaria Mataripe pela Petrobras (PETR4) parece que chegou ao fim. O CEO da estatal, Jean Paul Prates colocou um ponto final no assunto nesta quarta-feira (13).

Ele disse que a Petrobras mantém conversas com o grupo Mubadala, do Fundo Soberano de Abu Dhabi, para um “projeto maior”, que envolve um memorando de entendimentos para um projeto ligado à produção de biocombustíveis no futuro. Prates fez os comentários durante o leilão de áreas exploratórias para regime de concessão.

No mês passado, no fim da apresentação do plano estratégico da Petrobras para o quinquênio 2024-2028, Prates havia indicado que a recompra era sim uma possibilidade da refinaria localizada na Bahia.

Nesta quarta, ao mesmo tempo em que negou tratativas do tipo com relação à Mataripe, Prates negou qualquer tentativa relacionada à Refinaria da Amazônia, comprada da Petrobras pelo Grupo Atem.

“Não há nada com a Refinaria da Amazônia. A Reman é da Atem. Assim como Mataripe é do Mubadala”, disse Prates em tom definitivo.

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