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Saraiva (SLED4) informa renúncia da presidente do conselho de administração

Empresa disse que adotará as providências necessárias para a indicação de membro substituto

Em recuperação judicial, a Saraiva (SLED4) informou nesta segunda-feira (2) que Olga Maria Barbosa Saraiva renunciou ao cargo de presidente do Conselho de Administração da companhia.

No comunicado a empresa disse que, oportunamente, adotará as providências necessárias para a indicação de membro substituto, nos termos do seu Estatuto Social e da legislação aplicável.

Executivos de alto escalão deixaram a rede de livrarias nos últimos dias. Jorge Saraiva Neto, que é membro do Conselho de Administração da Saraiva, renunciou ao cargo de diretor presidente e diretor de Relações com Investidores. Já Oscar Pessoa Filho, era Diretor Vice-Presidente e renunciou ao cargo.

Marcos Guedes Pereira, membro do Conselho de Administração da empresa, também renunciou ao posto no dia 21 de setembro.

Saraiva confirma fechamento de lojas

A Saraiva confirmou, por meio de fato relevante no dia 21 de setembro, o encerramento das atividades de suas últimas cinco lojas físicas.

O comunicado informa que, com o fechamento dos estabelecimentos, haverá a “a respectiva redução proporcional do quadro de colaboradores, permanecendo a operação, a partir do dia 25 de setembro de 2023, exclusivamente via e-commerce”.

A livraria informa, ainda, que recebeu, nesta quinta, por questões de foro pessoal, o pedido de renúncia de Marcos Guedes Pereira, membro do Conselho de Administração.

A Saraiva detinha, até esta semana, quatro lojas em São Paulo, localizadas na Praça da Sé, Shopping Aricanduva, Jundiaí e Novo Shopping, e uma em Campo Grande (MS).

Em suma, em 2018, a empresa realizou o primeiro movimento de encerramento de operações de lojas. Sendo assim, naquela ocasião, a rede ficou com 84 unidades e com o site. No mês seguinte, a companhia entrou com pedido de recuperação judicial. A dívida revelada naquele momento era de R$ 674 milhões.

No entanto, com o passar dos anos, a Saraiva não conseguiu fôlego, e seguiu reduzindo sua operação física, focando cada vez mais no negócio online.