Apesar de ter registrado queda em 2023, o lucro anual da Shell (SHEL) performou melhor do que o mercado esperava. O lucro da empresa subiu de US$ 6,22 bilhões para US$ 7,31 bilhões, em comparação ao terceiro trimestre do ano passado. A companhia se favoreceu com o impacto dos menores preços de petróleo e gás, além das reduções de margens de refino.

De acordo com a Agência Dow Jones, esse valor apresentado pela Shell é ajustado e exclui alguns efeitos não recorrentes e de variações de commodities. Ainda assim, conforme explica o veículo, o valor foi acima do esperado pelo mercado, que era de US$ 6,04 bilhões.

A petroleira conseguiu cumprir sua promessa de aumento dos retornos aos acionistas. Além disso, anunciou também  um programa de recompra de US$ 3,5 bilhões em ações e aumento de seus dividendos em 20%. 

Em razão deste movimento, as ações da Shell (SHEL) encerraram a sessão na Bolsa de Londres com alta de 2,41%, cotadas a £$ 2.506,0.

Pensando em 2024, para o primeiro trimestre, a Shell espera produzir cerca de 930 mil a 990 mil barris de óleo equivalente por dia, 7 milhões e 7,6 milhões de toneladas de gás natural e produção de petróleo entre 1,73 milhão e 1,93 milhão de barris por dia.

Braskem (BRKM5) firma acordo com Shell

A subsidiária alemã da Braskem (BRKM5), empresa petroquímica brasileira, firmou um acordo com a Shell para a produção de polipropileno circular utilizando resíduos plásticos mistos.

Conforme estabelecido no contrato, a Shell fornecerá propeno circular à Braskem B.V. para a fabricação de polipropileno circular em suas instalações em Wesseling, na Alemanha.

O acordo está alinhado com os esforços da Braskem para atingir a meta de um milhão de toneladas de resinas e produtos químicos provenientes de materiais reciclados até o ano de 2030.