A rede de academias Smart Fit (SMFT3) divulgou nesta quarta-feira (8) seu balanço do terceiro trimestre de 2023. A companhia reportou lucro líquido de R$ 94,4 milhões, alta de 216% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A receita líquida da Smart Fit totalizou R$ 1,089 bilhão no período, crescimento de 42% na comparação com igual etapa de 2022.
Já o Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 327 milhões no terceiro trimestre, crescimento de 88% na comparação anual. Com isso, a margem Ebitda ajustada atingiu 30% entre julho e setembro, alta anual de 7,4 p.p. (pontos percentuais).
Entre julho e setembro, o lucro bruto atingiu a cifra de R$ 547,1 milhões, um aumento de 67% na comparação anual. A margem bruta foi de 50,2%, alta de 7,4 p.p. frente a margem do terceiro trimestre de 2022.
O resultado financeiro líquido, por sua vez, foi negativo em R$ 44,1 milhões, uma elevação de 270% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.
A Smart Fit encerrou o terceiro trimestre com 1.306 academias, crescimento anual de 13%. Em 30 de setembro de 2023, a dívida líquida ajustada da companhia era de R$ 1,008 bilhão. O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida ajustada/Ebitda ajustado, ficou em 0,49 vez em setembro/23, queda anual de 0,9 p.p.
Smart Fit (SMFT3): Citi recomenda compra
Em setembro, as ações da Smart Fit (SMFT3) receberam recomendação de compra do Citi. Além disso, a instituição financeira estipulou um preço-alvo de R$ 30,00 para a rede de academias.
Em relatório, o banco norte-americano escreveu que a Smart Fit continua sendo uma das suas principais escolhas por conta do seu potencial de crescimento (CAGR, ou taxa de crescimento anual composto, de 17% em 5 anos) e retornos consistentes.
A administração da empresa de academias já descartou que o crescimento nas grandes cidades esteja limitado, reforçando o plano de abrir 200 academias este ano.
Atualmente, cerca de 55% das academias da Smart Fit no Brasil estão localizadas nas maiores cidades. Nesse contexto, a administração espera, a longo prazo, diluir essa participação para cerca de 50% à medida que continua a crescer nesses locais.