A Justiça de São Paulo negou, nesta quarta-feira (1º), o pedido de recuperação judicial da SouthRock, gestora das marcas Starbucks, Subway, Eataly e Brazil Airport Restaurants, que alega ter dívidas no valor de R$ 1,8 bilhão.
O juiz Leonardo Fernandes dos Santos, da 1ª Vara de Falências de São Paulo, rechaçou todas as demandas feitas pela companhia, entre as quais o pedido de manutenção do contrato de franquia com a Starbucks. A decisão é preliminar e ainda pode ser revista.
Em sua decisão, o juiz alegou que o contrato de licença da marca Starbucks no Brasil não foi anexado ao pedido apresentado pela SouthRock.
O juiz, então, determinou a nomeação de um administrador judicial para que seja realizada uma perícia prévia em toda a documentação apresentada. Depois da perícia, o magistrado deve voltar a analisar o pedido da SouthRock.
A operadora também pediu a liberação de garantias de dívidas junto a bancos credores, o que também foi negado pelo juiz.
Notícias Relacionadas
Menos competitiva
JPMorgan é cético sobre NuCel e segue recomendando TIM
Principais vantagens do novo serviço são baixo CAC e possibilidade de melhor serviço ao cliente
Acompanhamento
Ibovespa avança puxado pela Petrobras (PETR4); dólar sobe
Investidores repercutem positivamente o anúncio de dividendos extraordinários de R$ 20 bilhões; pacote fiscal segue no foco
Com informações do portal Metrópoles, parceiro do BP Money.
SouthRock: recuperação judicial afeta fundos da gestão da Riza
Mais cedo, a Riza divulgou um comunicado em resposta ao recente pedido de recuperação judicial feito pela Southrock Capital e outras empresas informando que os fundos sob sua gestão possuem ativos ligados ao pedido de recuperação judicial, incluindo Notas Comerciais emitidas pela SRC 6 Participações, uma empresa vinculada ao Grupo da Companhia.
A SouthRock Capital, gestora de private equity que opera as marcas Starbucks e Subway no Brasil, anunciou na noite desta terça-feira (31) que entrou com um pedido de recuperação judicial.
A Riza Gestora é responsável pelos Fundos Riza Meyenii 180 FIC de FIM CP, Riza Meyenii 180 Advisory FIC de FIM CP e Riza Meyenii 360 Advisory FIC de FIM CP. Esses ativos representam uma parcela da carteira dos Fundos e, como resultado do pedido de recuperação judicial, eles estão sujeitos a mudanças em seus valores.
Ainda em nota, a gestora informou que está em contato com a Companhia para buscar a melhor solução para essa situação e utilizará seu mailing oficial como canal de comunicação para manter os cotistas dos Fundos informados sobre desenvolvimentos adicionais.
