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Tesouro Direto: títulos prefixados e IPCA+ recuam nesta segunda

Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto recuaram nesta segunda-feira (11).

Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto recuaram nesta segunda-feira (11). Na sexta (8), os títulos apresentaram queda.

Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 10,02%, com investimento mínimo de R$ 32,84, ante 10,06% do dia anterior. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 10,61%, ante 10,62% apresentado anteriormente.

O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um resultado negativo nesta segunda. O título registrou retorno de 5,64%, o mesmo reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, registrou um desempenho negativo, gerando rentabilidade de 5,72% ante 5,74% reportado na sexta.

Fatores internos e externos influenciam Tesouro

Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. O mercado interno segue no aguardo de decisões de juros. Os especialistas estudam atentamente o relatório Focus do Banco Central e monitoram de perto o andamento das propostas econômicas no Congresso.

Enquanto isso, os investidores estão na expectativa dos números de inflação e, principalmente, das decisões sobre juros no Brasil e nos Estados Unidos durante a aguardada ‘Superquarta’.

No exterior a pressão segue à espera por decisão do Fed levando os índices futuros de NY a irem em diferentes direções. Um dia antes do fim da COP28 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima de 2023), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, foi divulgado o terceiro rascunho do balanço geral do evento, que excluiu a previsão de eliminar o uso dos combustíveis fósseis.

O documento serve de base para as negociações do texto final da COP, que precisa ter o apoio de todas as quase 200 nações para ser aprovado. Nas duas primeiras versões divulgadas estavam previstas versões de textos que apontavam para eliminação dos combustíveis fósseis, o que vinha sendo apontado como um avanço por organizações ambientalistas.

Porém, países grandes produtores de petróleo estão pressionando para retirar a previsão para eliminação dos combustíveis fósseis, preferindo que a conferência em Dubai se concentre apenas na redução da poluição climática. Segundo observadores dessas negociações, a Arábia Saudita e a Rússia estão entre os países contra o texto.