Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto avançaram nesta sexta-feira (8). Na quinta (7), os títulos apresentaram queda.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 10,06%, com investimento mínimo de R$ 32,80, ante 9,94% do dia anterior. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 10,62%%, ante 10,55% apresentado anteriormente.
O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um resultado positivo nesta sexta. O título registrou retorno de 5,64%, ante 5,46% reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, registrou um desempenho negativo, gerando rentabilidade de 5,74% ante 5,53% reportado na quinta.
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Fatores externos influenciam Tesouro
Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. Os investidores locais repercutem os resultados do Payroll, que vieram acima das expectativas.
Nos EUA, o mercado reage aos dados sobre o no mercado de trabalho no País, desafiando a abordagem contracionista do Fed (Federal Reserve) e minando a expectativa de cortes iminentes nas taxas de juros. O aumento contínuo de vagas de emprego também sustenta a visão de um mercado resiliente. Analistas ouvidos pelo BP Money comentaram sobre os dados divulgado nesta sexta (8).
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. O clima segue tenso entre Venezuela e Guiana. A Organização dos Estados Americanos (OEA) considerou graves e agressivas as ações do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, para tentar anexar o território de Essequibo da Guiana.
No comunicado, a entidade informou que a situação “se transformou em um ponto de importante preocupação para a segurança regional e constitui uma questão que ameaça a estabilidade e a soberania territorial no hemisfério”.
