A The Body Shop, vendida pela Natura&Co (NTCO3) anteriormente, passará por uma reestruturação financeira no Reino Unido, conforme anunciado por sua nova controladora, com o objetivo de encontrar formas de garantir a sustentabilidade do negócio.
Enfrentando um mercado cada vez mais competitivo, a rede britânica, que foi popular nos anos 90, está encontrando desafios para atrair novos públicos e expandir sua presença online. De acordo com relatórios da Reuters, a situação financeira delicada da empresa coloca aproximadamente 200 lojas e dois mil empregos em risco.
A empresa de cosméticos em questão é a mesma que foi adquirida pela Natura&Co no final do ano passado e posteriormente vendida para o grupo de private equity internacional Aurelius. A transação foi anunciada em novembro de 2023 e envolveu um valor total de US$ 262 milhões.
Além da Natura e agora da Aurelius, a The Body Shop já teve outros proprietários. Fundada em 1976 por Anita Roddick no Reino Unido, a marca ganhou destaque por seus produtos de beleza com consciência ambiental. No auge de seu sucesso, em 2006, a empresa foi adquirida pela L’Oréal. Posteriormente, em 2017, foi vendida para a varejista brasileira Natura.
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Além disso, essa transação coloca a companhia em uma posição estratégica para concentrar esforços em prioridades essenciais, como a integração da Natura e Avon na América Latina, o aprimoramento do modelo de venda direta e a otimização adicional da presença internacional da Avon.
Quando anunciado em novembro, o negócio foi avaliado em £ 207 milhões (R$ 1,25 bilhão), montante que será pago ao longo de até cinco anos. A Aurelius, sediada na Alemanha, é proprietária da rede de farmácias Lloyds no Reino Unido.
A Natura adquiriu a rede The Body Shop em 2017, em uma transação no valor de € 1 bilhão (aproximadamente R$ 3,6 bilhões na época). Naquela ocasião, a empresa já era proprietária da rede australiana Aesop, adquirida em 2012 por cerca de US$ 70 milhões (R$ 341 milhões).
