Mercado

TIM (TIMS3): XP (XPBR31) recomenda compra

A XP estipulou um preço-alvo de R$ 21,00 para a TIM

As ações da TIM (TIMS3) receberam recomendação de compra da XP Investimentos (XPBR31). Além disso, a corretora estipulou um preço-alvo de R$ 21,00 para a operadora.

Em relatório, os analistas da XP escreveram que enxergam a TIM negociando com um valuation atrativo de 3,9 vezes o Valor da Empresa (EV)/lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) e 12,8 vezes Preço (P)/ Lucro (L) para 2024.

Na visão da instituição financeira, a operadora está no caminho certo para entregar o guidance, pois o ambiente competitivo se tornou mais racional em todos os segmentos após a venda da Oi Móvel.

“Os operadores agora podem ajustar os planos pré-pagos, um desenvolvimento que não era visto há muitos anos”, explicaram.

Além disso, a XP também afirmou que crê que a intensa concorrência no segmento FTTH (internet fibra óptica) também desempenhou um papel na adoção de uma abordagem mais racional pelos operadores em relação aos serviços móveis.

Nesta terça-feira (26), por volta das 14:30 (de Brasília), as ações da TIM recuavam 0,33%, cotadas a R$ 15,16.

Vivo (VIVT3): XP (XPBR31) recomenda compra

As ações da Telefônica Brasil, dona da Vivo (VIVT3), também receberam recomendação de compra da XP Investimentos (XPBR31). Além disso, a corretora estipulou um preço-alvo de R$ 54,00 para a companhia de telefonia.

Em relatório, os analistas da XP elogiaram a forte recuperação das receitas de serviços da Vivo, tanto móveis quanto fixos.

Na visão deles, a companhia telefônica tem acertado ao acelerar o negócio de fibra óptica e defender sua posição de liderança no mercado mobile.

“Desde o começo de 2021, a Vivo tem sustentado e acelerado seu crescimento de receitas, compensando a queda em serviços non-core, que hoje representam apenas 6% do faturamento total”, afirmaram.

Para a XP, a empresa tem tido o domínio da telefonia móvel com uma fatia relevante de mercado tanto no segmento pós-pago quanto no pré.

Além disso, segundo a instituição, a Vivo tem sido capaz de repassar aumento de preços e migrar usuários para planos de maior valor, mantendo os cancelamentos sob controle.

“Também reconhecemos os progressos da companhia em diversas iniciativas, focadas em gerar receitas adicionais além do seu negócio principal de conectividade”, acrescentaram os analistas sobre a Vivo.