Usiminas (USIM5) lucra R$ 287 milhões no 2T23; recuo de 73%

Companhia divulgou seus resultados trimestrais nesta manhã de sexta-feira (28)

A Usiminas (USIM5) divulgou ao mercado os resultados do balanço do segundo trimestre de 2023 (2T23) na manhã desta sexta-feira (27) em que reportou uma queda de 73% no lucro líquido frente ao mesmo período do ano anterior, de de R$ 1,060 bilhão para R$ 287 milhões.

Nesse sentido, o  consenso Refinitiv esperava que a Usiminas reportasse um lucro líquido de R$ 265,5 milhões entre abril e julho. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado foi de R$ 366 milhões, ou seja, queda anual de 81% e abaixo dos R$ 576 milhões previstos pelo consenso Refinitiv. Com efeito em uma queda da margem Ebitda ajustada de 17 p.p. (pontos percentuais), para 5%.

Desempenho da Usiminas

Em suma, o desempenho da companhia, em partes, foi impactado pela queda no volume vendido, preços menores de aço e custos e despesas maiores diante da grande reforma do alto fornos 3 na usina de Ipatinga (MG), que paralisou o equipamento no início do trimestre. 

As vendas de aço em volume, por sua vez, caíram 11% na comparação anual e 6% na trimestral. A receita líquida somou R$ 6,887 bilhões nesse período, ou seja,, um recuo de 19% frente ao mesmo período em 2022, e levemente abaixo dos R$ 6,92 bilhões previstos pelo consenso Refinitiv.

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 582,4 milhões no 2T23, o que representa um recuo de 73% na comparação com igual etapa de 2022. A margem bruta foi de 8,5% no 2T23, baixa de 17,2 p.p. frente a margem do 2T22 na manhà de

As despesas gerais e administrativas somaram R$ 148 milhões no 2T23, um crescimento de 6,2% em relação ao trimestre anterior.

O resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 205 milhões no segundo trimestre de 2023, revertendo perdas financeiras de R$ 248,1 milhões da mesma etapa de 2022.

Nesse cenário, a Usiminas realizou um investimento avaliado em R$ 879 milhões, 51,4% maior que o mesmo período no ano passado, sendo 92,2% na Unidade de Siderurgia, 7,0% na Unidade de Mineração, e 0,9% na Unidade de Transformação.

Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 965 milhões, um crescimento de 112% na comparação com a mesma etapa de 2022.