JP Morgan e BB Investimentos

Vale (VALE3): bancos revisam preço-alvo e expectativas

Ambas as instituições cortaram o preço-alvo das ações

Foto: Vale (VALE3)/Divulgação
Foto: Vale (VALE3)/Divulgação

Os bancos JP Morgan e BB Investimentos reavaliaram suas recomendações e expectativas para as ações ordinárias da Vale (VALE3). Ambas as instituições cortaram o preço-alvo para a mineradora. 

O JP Morgan reduziu o preço-alvo para os papéis da Vale de R$ 102 para R$ 99, enquanto o BB Investimentos cortou de R$ 89 para R$ 80. 

Rodolfo Angele e Tathiane Martins Candini, analistas que assinaram o relatório do banco norte-americano, em suas estimativas para a mineradora brasileira, integraram os números de produção e vendas do 1TRI24, junto a novas premissas macroeconômicas.

A visão do JP Morgan ainda é positiva, mesmo destacando o mau desempenho das ações VALE3 frente ao minério de ferro este ano. Ao mesmo tempo, eles enxergam a China com uma demanda crescente pela commodity, mantendo, assim, os preços em US$ 115 por tonelada.

Outro fator de impacto são os avanços operacionais da Vale, que adicionado ao preço das commodities deve seguir gerando caixa acima do esperado pelos investidores, de acordo com o “Suno Notícias”.

Avaliação do BB Investimentos para a Vale (VALE3)

Além de ter cortado o preço-alvo da Vale, a analista Mary Silva afirmou que os resultados operacionais do 1TRI24 tiveram volumes crescentes, em geral, na comparação ano a ano. Porém, foram aquém das estimativas, com preços fracos.

Segundo ela, o volume as 70,8 milhões de toneladas de minério de ferro produzidas foi além do esperado, em 2,7%. No entanto, o preço médio de US$ 100,70 a tonelada ficou US$ 5,70 abaixo da expectativa.

Para o BB Investimentos, em metais básicos, a evolução da produção e venda de cobre foi o destaque. Isto por conta do melhor desempenho em Salobo, enquanto o níquel foi afetado pela manutenção nas operações do País.

As estimativas do BB para a Vale foram revisadas, puxando a nova premissa do minério de ferro para este ano, com corte no preço de US$ 115 para US$ 103 a tonelada. O novo preço-alvo foi resultado, também, de outras premissas macroeconômicas.