Vivo (VIVT3): Citi recomenda compra

O Citi estipulou um preço-alvo de R$ 48,00 para as ações da Vivo

As ações da Vivo (VIVT3) receberam recomendação de compra do banco Citi. A instituição financeira ainda estipulou um preço-alvo de R$ 48,00.

Em relatório, o banco escreveu que existem “múltiplos fatores” que tornam a tese de investimento em Vivo positiva, como a dinâmica competitiva favorável nos serviços móveis, puxada pelos recentes ajustes de preços.

Os analistas do Citi também citaram a tendência de queda do capex (investimento) à medida que são mitigadas as pressões da migração da Oi e implementação de fibra, além da forte geração de caixa trazida por esse menor capex e também por créditos fiscais e eficiência operacional é outro fator.

Por conta disso, a casa elevou as projeções para o Ebitda (Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) de 2023 da Vivo de R$ 20,5 bilhões para R$ 20,6 bilhões e de 2024 de R$ 21,1 bilhões para R$ 21,5 bilhões.

Vivo (VIVT3) tem alta de 50,3% no lucro do 2T23

A Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, divulgou em 25 de julho seu balanço do segundo trimestre de 2023. A companhia reportou lucro líquido consolidado de R$ 1,121 bilhão no período, alta de 50,3% em relação ao mesmo intervalo de 2022.

Segundo a Vivo, o resultado é fruto da forte evolução do Ebit, ou lucro antes de juros e impostos  (+26,8% na base anual).

A receita líquida, por sua vez, somou R$ 12,733 bilhões no segundo trimestre deste ano, avanço anual de 7,6%.

Já o Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 5,085 bilhões entre abril e junho deste ano, crescimento de 11,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. A margem Ebitda (Ebitda sobre receita) atingiu 39,9% no período, alta de 1,2 ponto percentual (p.p.) frente a margem registrada em 2022.

De acordo com a Vivo, a receita de serviço móvel cresceu 10,4% na base anual, sendo impulsionada pela receita de pós-pago, que inclui M2M, placas, atacado e outros.

O resultado financeiro líquido da Vivo foi negativo em R$ 486 milhões no segundo trimestre de 2023, representando uma queda de 19,2% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.