O FBI conseguiu acesso ao celular de Thomas Matthew Crooks, suspeito de tentar assassinar Donald Trump durante um comício no sábado (13). Os agentes da corporação realizaram operação na casa do suspeito, conforme nota da agência.
Após o atentado contra Trump, que está se candidatando novamente à presidência dos EUA, Crooks foi morto no local. O suspeito morava em Bethel Park, um distrito a cerca de 70 km de onde ocorria o comício. Ele estava registrado no sistema eleitoral como republicano.
O Departamento Federal de Investigação também entrevistou mais de 100 pessoas que estavam no lugar durante do atentado, na região de Butler, Pensilvânia, bem como onde Thomas Matthew morava, na tentativa de descobrir a motivação do crime.
Os agentes do FBI disseram ter encontrado “dispositivos suspeitos” que foram “neutralizados” por técnicos em explosivos enquanto faziam buscas no veículo e na casa de Crooks.
“A investigação ainda está nos estágios iniciais”, disse o FBI, em nota, de acordo com o “Valor”. O ex-presidente Trump foi atingido de raspão na orelha e precisou ser retirado Às pressas com escolta do palco do comício.
Além do suspeito, outro homem, Corey Comperatore, este que acompanhava o evento, morreu devido aos disparos, enquanto outros 2 espectadores ficaram feridos.
Bolsonaro presta solidariedade a Trump: “nos vemos na posse”
O ex-presidente Jair Bolsonaro prestou solidariedade a Donald Trump, alvo de ataque a tiros na noite de sábado (13).
Através das redes sociais, Bolsonaro disse que espera a “pronta recuperação” de Trump e que eles se verão na posse do republicano, que está na corrida para vencer as eleições em novembro, contra o atual presidente Joe Biden.
No X (antigo Twitter), usuários responderam à declaração de Bolsonaro com o argumento de que este estaria proibido de sair do país, visto que precisou entregar o passaporte em fevereiro, após virar alvo de investigação por tentativa de golpe de Estado. Logo, não poderia encontrar Trump na posse, se ele vencer as eleições.
Por ser ex-presidente, Bolsonaro não possui apenas o passaporte comum, mas também tem direito ao documento diplomático. Entretanto, especialistas dissem ao jornal O Globo que o político também precisaria entregar o passaporte diplomático às autoridades.