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Brasil cai uma posição no ranking de IDH da ONU 

Dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) mostram que o país recuou da 87ª posição em 2018 para a 86ª em 2019 

O Brasil caiu uma posição no ranking de IDH (índice de desenvolvimento humano) das Nações Unidas. O índice mede o bem-estar da população considerando indicadores de saúde, escolaridade e renda. Segundo dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o país recuou da 87ª posição em 2018 para a 86ª em 2019. 

A perda de desenvolvimento humano por dois anos seguidos, fez com que o Brasil recuasse ao patamar de 2013, quando o IDH do país também era de 0,750. É um retrocesso maior do que a média mundial, o IDH global retrocedeu ao nível de 2016. 

Ao comparar os dados de 2019 com os atuais, a única dimensão que derrubou o IDH brasileiro foi a saúde, o que deixa claro o impacto da alta mortalidade no país durante a pandemia. A renda média do brasileiro avançou em relação a 2019, enquanto os indicadores de educação ficaram estagnados. 

Porém, se em 2019, a expectativa de vida média do brasileiro ao nascer era de 75,3 anos, em 2021 este número caiu para 72,8 anos. Neste quesito, o país retrocedeu 13 anos. A esperança de vida média ao nascer, atualmente, é praticamente igual à de 2008, de 72,7 anos.  

Em nível mundial, o IDH voltou a 2016

Em nível mundial, o IDH voltou a 2016, com mais de 90% dos países registrando declínio na pontuação em 2020 ou 2021, anos em que o planeta foi afetado fortemente pela pandemia. Além disso, a guerra na Ucrânia também puxou os indicadores para baixo, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), responsável pelo relatório. 

No caso do Brasil, o Índide de Desenvolvimento Humano (IDH) ficou em 0,754 em 2021, de acordo com os dados revelados hoje. Pela metodologia do Pnud, quanto mais próximo de 1 maior o desenvolvimento humano. 

O IDH brasileiro ficou em 0,754 no ano passado, segundo dados divulgados nesta quinta (8). Vale informar que, pela metodologia do Pnud, quanto mais próximo de 1 maior o desenvolvimento humano. 

Os cinco primeiros do ranking são Suíça, com 0,962 pontos, Noruega, com 0,961, Islândia, 0,959, Hong Kong, 0,952, e Austrália, com 0,951 pontos. A maior economia da Europa, a Alemanha, figura a nona posição, com IDH de 0,942, seguida pelos Países Baixos, com 0,941. Enquanto o Reino Unido ficou com a 18ª posição (0,929). 

O Canadá é o mais bem colocado país das Américas, com índice de 0,936, na 15ª posição. Estados Unidos continua em 21º, com 0,921. Já Cuba aparece em 83º, com 0,764 de índice. México está com 0,758, em 86º lugar. 

Em relação à América do Sul, o país mais bem colocado é o Chile, com 0,855 de IDH em 42º lugar. Em seguida vem a Argentina, em 47º, com 0,842 pontos, o Uruguai em 58º, com 0,809, e, bem à frente de Peru, com 84º, 0,762, e, o Brasil (87º) e Colômbia, em 88º, com 0,752.  

Portugal ficou em 38º lugar, com índice de 0,866, atrás de Espanha, em 27º, com 0,905, França, em 28º, com 0,903, e Itália, em 30º, com 0,895.  

Nas três últimas colocações, estão países do continente africano: Níger, 189ª posição, com índice de 0,400, seguido de Chade com 0,394 e, posteriormente, o Sudão, no último lugar no IDH global, com índice de 0,385.