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Coreia do Norte dispara míssil antes de visita de Kamala Harris

Os militares da Coreia do Sul relataram que o míssil da Coreia do Norte foi disparado perto da área de Taechon

A Coreia do Norte disparou um míssil balístico em direção ao mar neste domingo (25). Os militares da Coreia do Sul relataram que o míssil foi disparado perto da área de Taechon, na província de Pyongyan do Norte. O evento coincide com a semana na qual Kamala Harris, vice-presidente dos EUA, irá visitar Seul.

O lançamento também ocorreu após a chegada do porta-aviões americano USS Ronald Reagan, movido a energia nuclear, à Coreia do Sul. O porta-aviões irá participar de exercícios conjuntos com as forças sul-coreanas. Os EUA e a Coreia do Sul são aliados históricos e já realizaram inúmeras manobras militares conjuntas, mas Pyongyang as considera testes para uma invasão.

Segundo o ministro da Defesa do Japão, Yasukazu Hamada, é estimado que o míssil alcançou a altitude máxima em 50 km e pode ter voado em uma trajetória irregular. Hamada relatou que o lançamento está fora da zona econômica exclusiva do Japão.

É a primeira vez que a Coreia do Norte realiza um lançamento desse tipo após disparar oito mísseis balísticos de curto alcance em um dia no início de junho. Na época, os exercícios foram criticados até pela Rússia e pela China, que pediram a todos os lados que não tomassem medidas que aumentem as tensões na região.

A agência de notícias sul-coreana “Yonhap” informou no sábado que a Coreia do Norte também pode estar se preparando para testar um míssil balístico lançado por submarino (SLBM).

Coreia do Norte nega estar vendendo armas à Rússia

A Coreia do Norte negou na semana passada que esteja fornecendo armas ou munição à Rússia, De acordo com um vice-diretor de defesa não identificado, a Coreia do Norte nunca exportou armas militares e não há planos de fazê-lo.

Apesar disso, o regime de Kim Jong-Un afirmou seu “direito legal” de exportar e importar equipamentos militares, além de possuir tais armas. A declaração da Coreia do Norte foi publicada horas depois que o presidente russo Vladimir Putin afirmou que convocaria 300 mil reservistas para lutar na Guerra na Ucrânia.