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EUA sancionam empresas chinesas por corrupção

De acordo com os EUA, as punições visam penalizar uma suposta atividade pesqueira ilegal

Os EUA anunciaram na sexta-feira (10) uma série de sanções contra empresas e cidadãos chineses que, segundo autoridades norte-americanas, cometiam atos de corrupção e violação de direitos humanos.

De acordo com o país, as punições visam penalizar uma suposta atividade pesqueira ilegal. Dois cidadãos chineses, oito entidades e mais de 150 embarcações de pesca de bandeira chinesa foram vítimas das sanções norte-americanas anunciadas na última sexta-feira.

A ação se baseia em um memorando emitido pelo presidente Joe Biden em junho, orientando as agências governamentais dos EUA a tomar medidas para lidar com os problemas causados pelas práticas de pesca nocivas.

Uma das entidades que sofreram punições, a Pingtan Marine, está listada na Nasdaq, marcando a primeira vez que o país impôs sanções diretamente a uma empresa listada em uma bolsa de valores dos EUA, segundo autoridades.

China: hackers roubaram milhões de auxílio da Covid nos EUA

Hackers da China roubaram dezenas de milhões de dólares dos pacotes de auxílio do governo dos EUA pela pandemia desde 2020, segundo informou o serviço secreto na última segunda-feira (6). Apesar de não fornercer detalhes, eles confirmaram à “NBC News” que a equipe chinesa supostamente responsável é conhecida na comunidade de pesquisa de segurança como APT41 ou Winnti. 

O APT41 é um grupo cibercriminoso que conduziu uma série de invasões cibernéticas apoiadas pelo governo chinês e violações de dados motivadas financeiramente, segundo especialistas. 

Vários membros do grupo de hackers foram indiciados em 2019 e 2020 pelo Departamento de Justiça dos EUA por espionar mais de cem empresas, incluindo companhias de desenvolvimento de software, provedores de telecomunicações, empresas de redes sociais e desenvolvedores de videogames. 

“Infelizmente, o Partido Comunista Chinês escolheu um caminho diferente para tornar a China segura para cibercriminosos, desde que eles ataquem computadores fora da China e roubem propriedade intelectual útil para a China”, afirmou o ex-vice-procurador-geral Jeffrey Rosen na época, segundo a “Folha de S.Paulo”. 

A Embaixada da China em Washington disse que o país sempre “se opôs firmemente e reprimiu todas as formas de roubo cibernético e hacking” e que se opôs às “acusações infundadas” contra o país sobre a segurança cibernética.