Mundo

Partido Comunista: presidente da China desafia EUA em evento

Xi tentou mostrar, durante o evento do Partido Comunista, que a China está pronta para encarar o desafio dos EUA

O presidente da China, Xi Jinping, afirmou que aqueles que querem impedir a ascensão de seu país irão “fracassar”. Em discurso realizado neste domingo (16), na abertura do congresso do Partido Comunista chinês, o líder afirmou que não mudará de rumo, mesmo quando enfrenta “tempestades perigosas”. 

Xi tentou mostrar, durante o evento do Partido Comunista, que a China está pronta para encarar o desafio dos EUA, do presidente Joe Biden, que tomaram medidas para obstruir o acesso de Pequim a tecnologias e barrar ação militar contra Taiwan.

Partido Comunista quer tornar Xi líder vitalício

Xi inicia sua jornada neste domingo (16), quando o PC chinês abre seu 20º Congresso para entronizá-lo por um inédito terceiro mandato como líder da segunda maior economia do mundo. 

O aniversário marca o início do que será um mês quase inteiro de pompa patriótica que culminará com a indicação de Xi para um terceiro mandato como secretário-geral do partido e chefe das Forças Armadas chinesas.

A recondução de Xi ao cargo de chefe de Estado não será oficial até a sessão anual que o Congresso Nacional do Povo, o Parlamento chinês, prevista para março. 

A turnê de comemoração foi iniciada na última semana, quando Xi guiou os demais membros do órgão mais poderoso do PC em uma exposição que fazia a propaganda das “realizações da nova era” da China ao longo de seus dois primeiros mandatos.

No último congresso do PC, em outubro de 2017, Xi não indicou um sucessor claro e depois disso o Congresso Nacional do Povo emendou a Constituição para permitir que ele cumprisse três ou mais mandatos como presidente.

Os cargos militares e partidários mais importantes de Xi nunca foram sujeitos a limites quanto ao número de mandatos.

Além de remover os limites para o número de mandatos como presidente, as revisões constitucionais de Xi também fortaleceram a ideia de que o país opera “sob a liderança do Partido Comunista chinês” – um paradoxo que o PC acredita que o autoriza a criminalizar o discurso “contra o partido”, os protestos e outros direitos civis consagrados na Constituição.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile