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PIB da zona do euro recua 0,1% no terceiro trimestre

Resultado veio em linha com as estimativas dos analistas

O PIB (Produto Interno Bruto) da zona do euro teve uma queda de 0,1% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com os três meses anteriores, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (7) pelo Eurostat, o escritório oficial de estatísticas da União Europeia (UE).

O resultado veio em linha com as estimativas dos analistas e confirmou a primeira leitura dos dados, divulgada em novembro.

Em relação ao mesmo período do ano passado, a economia da zona do euro teve uma variação nula, ante um crescimento de 0,1% da leitura inicial.

União Europeia

No segundo trimestre de 2023, o PIB da zona do euro havia avançado 0,1%. Na base anual, o avanço foi de 0,6%.

Segundo os números do Eurostat, o PIB da UE ficou estável no terceiro trimestre, com variação nula em relação ao trimestre anterior. Na comparação anual, a atividade econômica também se manteve estável.

Ainda de acordo com o escritório da UE, o número de pessoas empregadas aumentou 0,2% tanto na zona do euro quanto na UE no terceiro trimestre, na comparação com os três meses anteriores.

Já em relação ao mesmo período do ano passado, a alta na na zona do euro foi de 1,3% e, na UE, de 1,2%.

Acordo entre Mercosul e União Europeia não deve sair em 2023

O tão aguardado acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia não deve sair do papel em 2023, como era o desejo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

As tratativas começaram há 23 anos, em 1999, e parecia que dessa vez finalmente seria concretizada até o dia 7 de dezembro, quando se encerra a presidência do Brasil no bloco sul-americano. Porém, indecisões vindas dos dois continentes esfriaram as negociações.

Analistas consultados pelo BP Money explicaram que as reações vindas da Argentina e da França dificultaram os entendimentos entre os blocos.

Por parte dos vizinhos, a questão é a incerteza gerada pelo posicionamento dúbio do presidente recém eleito, Javier Milei. Durante a campanha, o ultraliberal deu sinais de que não iria aderir ao grupo. Por sua vez, fontes no Itamaraty relatam que Diana Mondino, futura chanceler, manifestou em interações recentes com o Brasil o desejo de assinar o acordo.

Do lado europeu, chamou atenção a forma ríspida na qual o presidente francês, Emmanuel Macron, reagiu aos termos do acordo durante discurso na COP28.

“Esses entraves políticos deram uma desacelerada na negociação. Então, com base nessas duas questões, fica claro que nesse ano é muito difícil chegar em um acordo”, afirmou o diretor da How2Go no Brasil, Marcelo Vitali.