Rússia avança no leste da Ucrânia

As forças militares da Rússia converteram em ruínas Bakhmut, uma cidade do leste da Ucrânia, de acordo com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. De acordo com o exército ucraniano, no último sábado (10), houveram ataques com mísseis, projéteis e aviões em várias regiões do país.

As mais recentes batalhas entre Rússia e Ucrânia foram centradas nas quatro províncias que o presidente russo, Vladimir Putin, anexou de forma ilegal no fim de setembro. Os combates indicam os problemas da Rússia para manter o controle dessas regiões. 

Zelensky apontou que a situação “segue sendo muito difícil” em várias cidades nas províncias orientais de Donetsk e Luhansk. Juntas, tais províncias formam a Donbás, uma extensa região industrial na fronteira russa.

“Bakhmut, Soledar, Maryinka, Kreminna. Há muito tempo, não sobra nenhum lugar habitável nessas regiões que não tenha sido atingido por projéteis e fogo”, relatou Zelensky. “Os ocupantes destruíram Bakhmut, outra cidade de Donbás que o exército russo converteu em ruínas”, completou. 

O Ministério de Defesa da Rússia afirmou no sábado que as tropas russas também levaram sua ofensiva na região de Donbás rumo à cidade de Lyman, na província de Donetsk, e que se encontra a 65 quilômetros ao norte de Bakhmut.

Putin ameaça cortar produção de petróleo da Rússia

Recentemente, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou cortar a produção de petróleo do país. A medida seria uma resposta ao teto de preço do petróleo russo pelo G7 e pela União Europeia.  

A declaração do presidente foi feita em entrevista para o canal de televisão “Rossiya 24”, quando Putin comentou a decisão internacional de impor um limite de US$ 60 por barril de petróleo da Rússia. 

Ainda assim, Putin não deu detalhes sobre quanto seria o corte ou quando iria ser implementado, porém, enfatizou a necessidade de agir no sentido de punir os países que concordaram com o teto de preços. 

No início desta semana, Putin já havia cogitado a impor um piso no preço da commodity russa em uma resposta a decisão do G7 e da União Europeia.