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Teto da dívida: acordo está pronto para ir a votação no Congresso

Joe Biden, finalizou um acordo orçamentário com o presidente da Câmara, para suspender o teto da dívida de 31,4 trilhões de dólares

O presidente dos EUA, Joe Biden, finalizou um acordo orçamentário com o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, para suspender o teto da dívida até 2025. O acordo será levado ao Congresso para votação e visa evitar um calote catastrófico e proteger a recuperação econômica do país. As informações são da Reuters.

“Este é um acordo que é uma boa notícia para… o povo norte-americano”, disse Biden a repórteres na Casa Branca após uma ligação com McCarthy para dar os retoques finais a um acordo provisório que eles fecharam na noite de sábado. “Isso tira a ameaça de calote catastrófico da mesa, protege nossa recuperação econômica histórica e suada”, disse Biden.

O acordo enfrenta críticas de republicanos radicais e democratas progressistas, mas tanto Biden quanto McCarthy estão confiantes de que terão apoio suficiente de ambos os lados. McCarthy previu no domingo que teria o apoio da maioria de seus pares republicanos, e o líder democrata na Câmara, Hakeem Jeffries, disse que esperava apoio democrata.

A votação deve ocorrer antes de 5 de junho, quando o Tesouro dos EUA ficará sem dinheiro para cumprir suas obrigações. “Peço veementemente que ambas as Casas aprovem esse acordo”, disse Biden, acrescentando que espera que McCarthy tenha os votos necessários para que o acordo seja aprovado.

O acordo suspenderá o limite da dívida até 1º de janeiro de 2025, limitará os gastos nos orçamentos de 2024 e 2025, recuperará fundos não utilizados da Covid, acelerará o processo de licenciamento de alguns projetos de energia e incluirá requisitos de trabalho extra para programas de ajuda alimentar para norte-americanos pobres.

Biden e McCarthy sinalizam acordo sobre teto da dívida

Joe Biden, presidente dos EUA, e Kevin McCarthy, presidente da Câmara dos Representantes, expressaram confiança na aprovação do acordo provisório para aumentar o teto da dívida pelo Congresso e sua chegada à mesa do presidente para assinatura, evitando um histórico calote dos EUA. As informações são da Bloomberg.