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Ucrânia receberá US$ 4,98 bilhões da UE nesta semana

Segundo o primeiro-ministro ucraniano Denys Shmyhal, ajuda financeira servirá para apoiar a economia e o exército do país

A Ucrânia deverá receber US$ 4,98 bilhões de dólares da União Europeia a partir desta segunda-feira (5). A ajuda financeira servirá para apoiar a economia e o exército do país, que têm passado por dias difíceis desde o começo da guerra com a Rússia, em fevereiro deste ano. A informação foi dada pelo primeiro-ministro ucraniano Denys Shmyhal, neste domingo (4).

De acordo com Shmyhal, o montante também ajudará o país a enfrentar o inverno. “Isso ajudará a garantir a estabilidade de nossa economia, o apoio do exército e a temporada de aquecimento”, afirmou Shmyhal em um comunicado no Telegram. As informações foram publicadas pela “Reuters”. 

Desde o início da invasão russa, a Ucrânia tem tido dificuldades para lidar com seus recursos, que têm diminuído por causa da guerra com a Rússia. Por isso, Kiev busca ajuda financeira da União Europeia e também dos EUA. 

O primeiro-ministro da Ucrânia chegou a Berlim na noite de sábado (3) e se encontrará com o chanceler alemão Olaf Scholz e outras autoridades para negociar a possibilidade de novos recursos para defesa aérea.

De acordo com informações da agência “Reuters”, a Alemanha deve fornecer sistemas sofisticados de defesa aérea para a Ucrânia neste outono.

Guerra na Ucrânia não deve cessar tão cedo

Há cerca de uma semana, o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, aliado do presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que Moscou não irá interromper a guerra, mesmo que Kiev desista, formalmente, de ingressar na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). 

Medvedev também destacou, em entrevista a um canal francês, que a Rússia pode negociar com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, sob “algumas condições”. Antes de iniciar a guerra com a Ucrânia, em fevereiro deste ano, o governo russo já havia dito que a entrada da Ucrânia na Otan não seria aceita.

“Renunciar à participação na aliança do Atlântico Norte agora é vital, mas já é insuficiente para estabelecer a paz”, afirmou Medvedev em entrevista ao canal LCI no dia 27 de agosto. De acordo com o aliado de Putin, a Rússia quer “desnazificar” a Ucrânia. Para o Ocidente e também para Kiev, entretanto, este é apenas um pretexto sem fundamentos para conquistar território através de confrontos militares.