A empresa francesa TotalEnergies entrou na disputa pela compra dos ativos da AES Brasil (AESB3), conforme informações obtidas pela Bloomberg por meio de fontes familiarizadas com o tema.
Além disso, as fontes apontaram que outras empresas, como a China Three Gorges e a Auren Energia (AURE3), também demonstraram interesse pelos ativos da AES Brasil (AESB3).
A AES contratou o Goldman Sachs (GSGI34) e o Itaú BBA para liderar a venda de seus ativos no Brasil e também para melhorar sua estrutura de capital.
O valor de mercado da AES Brasil Energia é de cerca de R$ 5,6 bilhões, mas a matriz quer que a venda gere retorno de R$ 7 bilhões, devido ao prêmio de controle.
A companhia possui um portfólio de ativos 100% renováveis no país, com capacidade instalada de 5,2 GW. A maior parte dos ativos é de energia hidrelétrica.
A TotalEnergies divulgou em outubro de 2022 a criação de uma joint venture com a Casa dos Ventos para desenvolver e operar o portfólio renovável da companhia nacional.
Votorantim passa a ser acionista da AES Brasil (AESB3)
A Votorantim adquiriu uma fatia de 4% na AES Brasil (AESB3). Parte do processo foi facilitado pela Eletrobras (ELET3), com um acordo relacionado ao “empréstimo compulsório”, uma dívida antiga. As informações são do “Suno”.
A transação, que ocorreu discretamente desde o final de 2023, reflete a estratégia de expansão em pontos em áreas específicas da Votorantim na economia brasileira.
A participação da companhia foi avaliada em mais de R$ 300 milhões na época em que a transação aconteceu.
A partir disso, é possível afirmar que a Votorantim tem uma visão otimista do futuro do setor de energia renovável no Brasil. Essa perspectiva está alinhada com o grande número de demandas por fontes de energia limpa e com esforços para amenizar as mudanças climáticas.