A arbitragem apresentada pelo Instituto Empresa contra as Lojas Americanas (AMER3), integrada por cerca de 500 investidores, chegou ao montante de R$ 32 bilhões, conforme divulgado pelo instituto, nesta segunda-feira (6).
A solicitação dos membros é pelo ressarcimento integral dos prejuízos que as fraudes contábeis da Americanas causaram. Está previsto o pagamento da diferença – cerca de R$ 12 bilhões – aos acionistas que se juntaram à demanda.
Esse valor passará por apuração quanto ao preço pago, baseado em informações falsas, e o preço correto. Bem como haverá análise dos elementos de distorções no valor dos papéis da Americanas, de acordo com o Instituto.
“Tudo que a companhia divulga é de sua responsabilidade direta, porque impacta na formação do preço dos ativos no mercado secundário e nas transações dos investidores”, afirmou Eduardo Silva, presidente do Instituto Empresa.
“No caso da Americanas, o mercado acreditou em balanços, números e em dados que eram confessadamente falsos”, continuou.
“A decisão do investidor, seja uma pessoa física, seja um fundo de investimento, foi viciada, uma vez que tomada com base em premissas inverídicas”, disse ele.
Outra solicitação do Instituto é que os controladores sejam condenados a indenizar a empresa em cerca de R$ 20 bilhões, devido aos danos sofridos pela fraude, de acordo com o “InfoMoney”.
Americanas (AMER3): minoritários preparam processo para indenização
Cerca de 500 investidores minoritários da Americanas (AMER3) estão se preparando para iniciar um processo de arbitragem na B3 contra a empresa, buscando receber uma indenização de até R$ 20 bilhões, conforme comunicado do Instituto Empresa divulgado à imprensa nesta quinta-feira (25).
Os acionistas envolvidos incluem investidores pessoa física, fundos de pensão e fundos de investimentos.
A Americanas divulgou um fato relevante em 11 de janeiro de 2023, revelando um déficit de R$ 20 bilhões em seu balanço devido a “inconsistências contábeis”.