5 maiores volumes da B3

Americanas (AMER3) dispara mais de 140% após lucro no 3TRI24

O papel acumulou mais de 24 mil negócios e está entre os cinco maiores volumes da B3 (B3SA3)

Americanas
Americanas / Foto: Divulgação

As ações das Lojas Americanas (AMER3) registraram a alta expressiva de 142,56%, negociadas a R$ 8,15 no pregão desta quinta-feira (14). Esse movimento fez com que a varejista voltasse a superar o valor de mercado de R$ 1 bilhão.

O interesse pelo papel, que acumulou mais de 24 mil negócios e está entre os cinco maiores volumes da B3 (B3SA3), reflete a performance da Americanas no terceiro trimestre de 2024. A companhia reportou um lucro de R$ 10 bilhões, revertendo os prejuízos das últimas temporadas. Com isso, o Ibovespa também segue em alta, com uma valorização de 0,24%, alcançando 128.035,39 pontos.

O bom desempenho gerou otimismo para a companhia, que agora espera sustentar o crescimento nos próximos trimestres, como apontou o “Broadcast”.

Americanas (AMER3): acionistas pedem divulgação integral do relatório da fraude

Americanas (AMER3) foi notificada pelo Instituto Empresa nesta segunda-feira (11), para que disponibilize ao mercado e aos seus acionistas a cópia integral do relatório elaborado pelo comitê independente O documento diz respeito a uma apuração das causas e responsabilidades relacionadas à fraude contábil da empresa.

“O conselho de administração teve acesso ao relatório e orientou a diretoria para que tomasse as medidas cabíveis para a defesa dos interesses sociais e ressarcimento dos prejuízos causados, mas os acionistas minoritários não”, afirmou Eduardo Silva, presidente do Instituto Empresa.

Os interesses de cerca de 500 acionistas e ex-acionistas minoritários da Americanas são representados pelo Instituto Empresa, criado em 2017. 

A divulgação do relatório foi pedida pela entidade em julho, logo após o anúncio do fim dos trabalhos do comitê. Em seguida, em setembro, foi solicitado também a exclusão da Americanas do segmento Novo Mercado.

“Sem esse documento não há como se realizar uma deliberação válida sobre a responsabilidade exclusiva de alguns dos tantos ex-diretores envolvidos, nem como aferir o comportamento dos controladores e de outros órgãos que deveriam ter zelado pela governança”, completou Silva, segundo o “Valor”.