Investimentos

Bancos brasileiros priorizam Drex e blockchain, diz Febraban

Segundo a Febraban, o orçamento total dos bancos com foco em tecnologia deverá chegar a R$ 47,4 bilhões.

Foto: Freepik
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A tecnologia blockchain e o Drex — projeto de moeda digital do BC (Banco Central do Brasil) — são prioridades estratégicas para 56% dos bancos nacionais. O percentual foi obtido através da primeira etapa da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2024, realizada pela Deloitte.

Segundo o estudo da Febraban, o orçamento total dos bancos com foco em tecnologia, que também trata de despesas e investimentos, deverá chegar a R$ 47,4 bilhões. Dentre as instituições, 100% mencionaram investimento em segurança cibernética, 11% citam Computação Quântica e 96% apontam foco em IA (inteligência artificial).

“A pandemia acelerou o processo de digitalização da tecnologia bancária, juntamente com o nascimento do Pix, a implementação do Open Finance e, no momento, a chegada do Drex, resultando em uma maior oferta de produtos e serviços para nosso cliente. Tudo isso reflete nestas prioridades dos bancos para explorar novos formatos de atendimento e busca por excelência operacional”, declarou, de acordo com o “Valor”, Rodrigo Mulinari, diretor responsável pela pesquisa.

Além disso, o estudo mostra que, num período de oito anos, os bancos dobraram seus investimentos anuais em tecnologia, superando o patamar de R$ 19,1 bilhões em 2015, para R$ 39 bilhões em 2023.

Bancos concentram captação de fundos de crédito e incentivadas

Em um trimestre marcado por recordes na captação e rendimentos de fundos de crédito privado e debêntures incentivadas, das dez maiores captações em fundos de incentivadas, cinco são assets dos bancos Itaú, Kinea, BradescoSafra e BTG Pactual. O levantamento é da Comdinheiro a pedido do Valor Econômico

Em crédito privado comum, oito foram para esse mesmo tipo de gestora (Itaú, Bradesco, BTG, Caixa Econômica, Banco do Brasil, Safra, Kinea e Santander).

A leitura feita por gestores é de que o dinheiro em LCIs e LCAs que venceram foi transferido para produtos dos próprios bancos.

O CMN (Conselho Monetário Nacional) alongou o vencimento desses papéis, o que reduziu a atratividade, sobretudo para o varejo.