Negócios

Grupo Casino vende supermercados na França por €$ 345 mi

A operação se refere à venda de 287 lojas para o Carrefour (CRBF3), a Auchan e o Les Mousquetaires, negócio anunciado no início do ano

Foto: Divulgação
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O Grupo Casino, ex-controlador do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) no Brasil, anunciou, nesta sexta-feira (31), um acordo para venda de mais de 90 de suas unidades na França pelo valor de €$ 345 milhões. 

Segundo o Casino, a operação se refere à venda de 287 lojas para o Carrefour (CRBF3), a Auchan e o Les Mousquetaires, negócio anunciado no início deste ano.

Os compradores das unidades se comprometeram a manter todos os funcionários e seus benefícios por 15 meses, conforme estabelecido no acordo, segundo o “Valor”.

O Grupo Casino tenta reanimar suas operações na França após passar por um processo de reestruturação, para tentar reduzir a dívida.

GPA (PCAR3): Grupo Casino deixa controle da sociedade após follow-on

O Grupo Casino – empresa francesa – anunciou que não controla mais a sociedade com o Grupo Pão de Açúcar – GPA (PCAR3), rede varejista brasileira. O comunicado oficial foi publicado nesta quinta-feira (14). 

O Casino afirmou que, depois do aumento de capital do Pão de Açúcar, no valor total de R$ 704 milhões, detém participação de 22,5% no patrimônio do GPA, sendo assim, deixou de estar no controle da sociedade, de acordo com o InfoMoney. 

Segundo a nota, dois membros do grupo francês serão mantidos no Conselho Administrativo do GPA. 

Ex-controlador do GPA, sofre prejuízo de 5,66 bi de euros em 2023

O grupo varejista francês Casino Guichard-Perrachon, que controla o Grupo Pão de Açúcar (GPA) no Brasil, apresentou o balanço ao mercado em Fevereiro, quando reportou um prejuízo líquido de 5,66 bilhões de euros em 2023, o resultado foi influenciado por vendas de ativos e uma reestruturação financeira.

O prejuízo reportado pela companhia é maior do que a perda de 316 milhões de euros registrada em 2022. O Casino, com uma rede que ultrapassa 11.500 lojas na França e na América Latina, está lidando com desafios financeiros devido ao seu alto endividamento e à perda de participação de mercado na França.

No ano passado, o grupo começou a negociar com credores para garantir liquidez adequada e manter suas operações em funcionamento.