O CEO da Azul (AZUL4), John Peter Rodgerson, declarou que a companhia foi chamada para uma reunião com o governo federal, em Brasília, na próxima semana. O diálogo é para debater a possibilidade de levantar uma linha de crédito para o setor.
“Fomos chamados para discutir com o Ministério da Fazenda e olhar oportunidades e ver o que funciona. As três empresas estão sendo chamadas individualmente. Vemos isso com bons olhos. Acho que está indo na direção correta”, disse o CEO da Azul (AZUL4), de acordo com o “Valor”.
Em relação aos recursos a serem liberados para a linha de crédito, os executivos apontaram que não há certezas, mas mencionaram que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) é uma opção.
No final de fevereiro, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante (PT), declarou que a instituição poderia ofertar crédito para empresas brasileiras do setor aéreo desde que houvesse um fundo garantido com capital da União.
“Essas empresas [aéreas] vinham bem até a pandemia, e no pós-pandemia vão bem em faturamento, número de passageiros e viagens, mas os aviões ficaram no chão [na pandemia], tendo que pagar taxas, profissionais e leasing. Tudo isso impactou”, disse Mercadante.
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A Azul (AZUL4) reportou, na manhã desta quinta-feira (28), um aumento de 74,5% no lucro líquido do quarto trimestre de 2023 – R$ 403,3 milhões.
A companhia aérea teve prejuízo líquido de R$ 270,6 milhões, 55,7% inferior ao resultado negativo apresentado no mesmo período de 2022.
O Ebtida ( lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização ) aumentou 33,7% para R$ 1,5 bilhão, representando uma margem de 29,2%.
O lucro operacional no 4T23 aumentou 68,3% para R$883,2 milhões, representando uma margem de 17,6%, 5,8 pontos percentuais a mais em relação ao 4T22.
Já a receita operacional total no 4T23 aumentou 13,0%, atingindo um recorde de R$5,0 bilhões, principalmente devido a um aumento robusto na receita de passageiros, apoiado pela forte contribuição de nossos outros negócios.
