Sem alterar controle acionário

JPMorgan (JPMC34) adquire 1,4 milhão de ações da Bradespar

Com o movimento, o JPMorgan passa a deter 5,44% do total de ações preferenciais emitidas pela Bradespar (BRAP4).

JPMorgan
JPMorgan / Foto: Divulgação

O JPMorgan (JPMC34) adquiriu 1,4 milhão de ações da Bradespar (BRAP4). Com o movimento, o banco passa a deter 5,44% do total de ações preferenciais emitidas pela companhia. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira, 24.

“O aumento da participação teve motivação exclusiva de investimento e de proteção de riscos financeiros assumidos em operações celebradas com clientes e não visa, portanto, alterar a composição do controle ou da estrutura administrativa da companhia”, comunicou o JPMorgan (JPMC34) em nota.

No ano, a Bradespar acumula queda de 16%. Segundo o “Money Times”, a contração é influenciada pelo recuo de uma de suas principais posições, a Vale (VALE3).

JPMorgan (JPMC34) eleva de 9,5% para 10% projeção para Selic 

JPMorgan (JPMC34) reajustou, em relatório divulgado nesta segunda-feira (22), sua estimativa sobre a Selic (taxa básica de juros) brasileira. Agora, o banco prevê que a taxa terminará o ano em 10%, ante a projeção de 9,5%, antecipando três cortes consecutivos de 0,25 p.p (ponto percentual) a partir de maio.

No texto, a economista-chefe para o Brasil do JPMorgan (JPMC34), Cassiana Fernandez, e o economista Vinicius Moreira apontaram que o aperto das condições financeiras globais e a redução da meta fiscal para o próximo ano devem alterar a avaliação do balanço de risco do BC (Banco Central) para a inflação.

“De fato, muitos membros do Copom parecem ter reconhecido essa possibilidade, abrindo a porta para romper o forward guidance dado na última reunião de um corte de 0,50 p.p. na reunião seguinte”, disseram, de acordo com a “Reuters”.

“Nesse contexto, agora achamos que o Copom fará um corte de 0,25 p.p. na reunião de maio, em duas semanas”, acrescentaram.

Eles declaram que o câmbio e as expectativas de inflação são os principais pontos que fazem os eventos recentes afetarem os cenários do BC, ponderando que o ciclo de política monetária ainda deve depender de outras variáveis, como o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto).

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