Recompor o caixa

Localiza (RENT3) quer captar R$ 3,25 bi com emissão de debêntures

A emissão será realizada em três séries, sendo duas com vencimento em seis anos e uma com vencimento em 10 anos.

Localiza
Localiza / Foto: Divulgação

A Localiza (RENT3) voltou ao mercado de debêntures para uma nova oferta de R$ 3,25 bilhões. Em fevereiro, a organização emitiu R$ 2,1 bilhões com títulos do mesmo segmento.

Em comunicado ao mercado, a Localiza (RENT3) destacou que o movimento tem a finalidade de recompor o caixa.

A emissão será realizada em três séries, sendo duas com vencimento em seis anos e uma com vencimento em 10 anos.

A companhia irá pagar, além do CDI, spreads de 1,7% ao ano na primeira série, 1,85% na segunda série e 2,15% na terceira série.

O Bradesco BBI (BBDC4) está coordenando a operação que será iniciada no dia 22 de abril e liquidada no dia seguinte.

Locadoras de veículos buscam mais mercado de dívida corporativa

Um levantamento da agência de classificação de risco Fitch apontou que nos dois primeiros meses de 2024, seis das oito empresas do setor de locação de automóveis, com capital aberto, levantaram o montante de R$ 4,1 bilhões com dívidas.

O valor é o dobro do captado no mesmo período em 2023.

A Fitch aponta que a movimentação é positiva, considerando que os recursos auxiliarão as companhias a suprir a necessidade de refinanciamento em 2024. Além disso, segundo o “Valor”, o capital irá auxiliar nas estratégias de crescimento e renovação da frota.

Localiza (RENT3): Citi ajusta preço-alvo; vê melhora em 2025

Citi aumentou o preço-alvo da Localiza (RENT3) de R$ 58 para R$ 59, representando um potencial de alta de 7,9% em relação ao fechamento de ontem, mantendo sua recomendação neutra.

O banco argumenta que a falta de clareza na recuperação das vendas de veículos torna o investimento arriscado, e prevê que uma melhoria mais significativa nos resultados da empresa só ocorrerá em 2025.

Contudo, os analistas Filipe Nielsen, Stephen Trent e Jay Singh observam que a Localiza entregou resultados mais resistentes do que o previsto no quarto trimestre. No entanto, eles afirmam que as pressões sobre o mercado de seminovos devem persistir pelo menos até o segundo semestre.

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