Cerimônia de posse

Lula sobre Petrobras (PETR4): ninguém quer que acionistas tenham prejuízo

Em seu discurso, Lula destacou o papel da estatal como indutora da economia nacional

Presidente Lula
Presidente Lula / Foto: Feijão Almeida/GOVBA

Durante a posse de Magda Chambriard ao comando da Petrobras (PETR4), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um discurso rígido contra a postura dos governantes anteriores em relação à estatal, atacou a operação Lava Jato e criticou o que descreveu como esforço pelo “desmonte” da companhia nos últimos anos.

“Ao longo dos seus 71 anos, a Petrobras sofreu acirrados ataques da elite política e econômica deste país, sem nenhum compromisso com a soberania do Brasil e a melhoria de vida do nosso povo”, declarou Lula, de acordo com o “InfoMoney”.

Em seu discurso, Lula destacou o papel da estatal como indutora da economia nacional, falou sobre a descoberta das reservas do pré-sal e exaltou suas gestões anteriores, que focaram em investimentos em pesquisa e produção, no refino de petróleo e na produção de outras fontes de energia.

Além disso, o presidente declarou que, em seu terceiro mandato, a Petrobras retoma o protagonismo em um projeto de Brasil “mais desenvolvido e mais justo”. “Aos que não entenderam seu papel estratégico e tentaram dilapidar seu patrimônio, a Petrobras responde com mais investimento e retomada de projetos cruciais para nossa soberania e segurança energética”, acrescentou.

Ex-presidente da Petrobras de Lula busca aproximar estatal de grupo baiano

ex-presidente da Petrobras (PETR4), José Sergio Gabrielli, atualmente trabalha como consultor da empresa Quinto Energy, sediada em Salvador (BA), e atua no desenvolvimento de projetos de energia eólica e solar, além de produzir hidrogênio verde e amônia verde.

A companhia, que tem recebido a consultoria do ex-presidente, vem tentando vender seus projetos para a estatal.

A Quinto pertence a um grupo de empresários da Bahia. A possibilidade de que seus serviços sejam contratados foi encaminhada para análise interna da Petrobras pelo diretor-executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da petroleira, Mauricio Tomalsquin.

Contudo, o processo para tal contratação não evoluiu. A avaliação interna, segundo a “CNN”, foi de que era preciso mais tempo para análise e o contrato acabou não sendo mais prioridade.

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