O Morgan Stanley declarou que as ações da BRF (BRFS3) “passaram do ponto” e rebaixou, nesta segunda-feira (13), a indicação da empresa para venda. Além disso, o banco também perdeu um pouco o “apetite” pela Minerva (BEEF3), cortando sua classificação para “neutra”.
Em relatório, o Morgan Stanley apontou a JBS (JBSS3) como sua preferência no segmento, com o preço-alvo elevado de R$ 28,50 para R$ 32. Isso representa uma potencial valorização de 27,4% em relação ao fechamento do pregão desta segunda-feira.
O banco vê a JBS sendo negociada a 5,1 vezes o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em 2025, o que é inferior aos níveis históricos.
“Acreditamos que a avaliação é favorável, à medida que vemos a reavaliação das ações para 6 vezes devido à forte desalavagem”, declarou a instituição, de acordo com o “Money Times”.
Morgan Stanley: setor de educação no Brasil é ‘barato’
O Morgan Stanley está otimista quanto ao potencial de valorização de todas as ações do setor educacional brasileiro, considerando o valuation como atrativo.
Em um relatório divulgado para clientes e mercado, analistas do banco destacam as vantagens de todos os nomes, especialmente após uma desvalorização das ações. “Acreditamos que o setor deve entrar num caminho de crescimento orgânico sustentável”, reforça no documento.
A queda dos valores das ações neste ano foi atribuída ao “choque de realidade” após os resultados do quarto trimestre de 2023 (4T23) e ao aumento da taxa de juros, que impacta especialmente setores cíclicos e alavancados, como o da educação.