Economia de R$ 1,7 bi

Oi (OIBR3): subsidiária vai emitir 15 bilhões de novas ações a R$ 4

A operação faz parte do Instrumento de Transição e Prevenção de Litígios acordado entre a Oi, os fundos do BTG e a subsidiária.

Foto: Divulgação
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A subsidiária da Oi (OIBR3), a V.tal, anunciou na última terça-feira (30) a emissão de aproximadamente 14,9 bilhões de ações. Os papéis serão negociados a um preço unitário de R$ 4,00.

Após o anúncio, as ações da Oi (OIBR3) operam em ritmo positivo. Por volta das 14h32 (horário de Brasília), os papéis da companhia avançaram 1,74%, cotados a R$ 0,75.

A operação estava prevista nos bônus de subscrição emitidos pela V.tal em 30 de junho de 2022, como consequência do reajuste da participação da Oi, determinado em 1º de outubro de 2021 e 9 de junho de 2022.

Os ajustes foram realizados através da venda parcial da Oi na companhia de fibra ótica aos atuais controladores, os fundos do BTG Pactual (BPAC11). Na segunda-feira (29), a organização já havia comunicado, em fato relevante, sobre o exercício antecipado do bônus de subscrição.

Com o movimento, a participação da Oi na V.tal, que era de 31,21%, passa a 17%, conforme antecipado pelo “Suno”.

Oi (OIBR3) pode ter economia de R$ 1,7 bi com a redução da participação

A operação faz parte do Instrumento de Transição e Prevenção de Litígios acordado entre a Oi (OIBR3), os fundos do BTG e a subsidiária.

Segundo o fato relevante divulgado pela Oi (OIBR3), o objetivo principal desse instrumento é fortalecer e manter as relações comerciais entre as organizações, além de diminuir os riscos de litígio e contribuir com o processo de recuperação judicial do Grupo Oi.

No total, as cláusulas podem gerar uma economia de cerca de R$ 1,783 bilhão para a empresa de fibra ótica, auxiliando o processo de recuperação judicial da Oi.

Oi firma acordo para prevenção de litígios

Em recuperação judicial, a Oi (OIBR3) anunciou que fechou acordo de transação e prevenção de litígios com a V.tal e dois fundos do BTG Pactual.

O acordo busca dar continuidade às relações comerciais e contratuais mútuas, reduzir riscos de litigiosidade, além de colaborar com a recuperação da companhia.

O ajuste deve gerar ganhos acumulados de R$ 1,78 bilhão à Oi até 2028, devido ao ajuste nas tabelas de preço do contrato, cancelamento de bônus de subscrição e aditamento ao contrato LTLA.

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