Acordo com Enarsa

Petrobras (PETR4) cederá à Argentina parte de gás natural comprado da Bolívia

O gás cedido pela Petrobras (PETR4) será utilizado para assegurar o suprimento de usinas termelétricas.

Foto: Divulgação
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A Petrobras (PETR4) cederá à Argentina uma parte de sua capacidade de gás natural contratada da Bolívia a partir de julho. A medida faz parte de um acordo com a Enarsa (Energia Argentina) e estabelece até 5 milhões de m³/dia (metros cúbicos por dia).

O gás cedido pela Petrobras (PETR4) será utilizado para assegurar o suprimento de usinas termelétricas, demandas residenciais e industriais na província de Salta e outras localidades no norte da Argentina.

O movimento ocorrerá durante os meses de inverno, ao passo que o país vizinho espera a conclusão do gasoduto norte, licitado recentemente.

Após a conclusão das obras, a região norte da Argentina receberá gás vindo das reservas dos campos de Vaca Muerta.

A cessão do gás faz parte de um memorando de entendimento assinado em 18 de abril pela Petrobras e pela Enarsa. Segundo o “Estadão”, o acordo determina ainda o intercâmbio de informações, o desenvolvimento de estudos de viabilidade das diferentes alternativas, além de mecanismos de longo e médio prazo para cooperação energética entre as companhias.

Petrobras (PETR4) adia início de contrato polêmico com a Unigel

Petrobras (PETR4) anunciou um novo adiamento para o início da vigência do seu contrato mais controverso sob a atual administração, o acordo com a petroquímica Unigel. As informações pertencem à coluna de Lauro Jardim, do jornal “O Globo”.

Essa decisão vem após a área técnica do TCU recomendar a suspensão do contrato, citando riscos de prejuízo significativo para a estatal, próximo a meio bilhão de reais, e apontando indícios de irregularidades graves. 

O contrato, originalmente firmado em 29 de dezembro, teve seu início previsto para fevereiro, adiado para março e, posteriormente, para 28 de abril. Agora, a Petrobras optou por aguardar mais 60 dias antes de colocá-lo em prática.

De acordo com a Petrobras (PETR4) “a data de início do contrato foi postergada para dar mais tempo para o cumprimento das condições precedentes” e que nenhum desembolso de recursos foi realizado até agora.