Tchau Prates?

Petrobras (PETR4): Lula faz convite a Mercadante

No momento, o presidente da Petrobras (PETR4) é Jean Paul Prates, que está enfrentando rusgas com o ministro de Minas e Energia.

Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um convite a Aloizio Mercadante, presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), para chefiar a Petrobras (PETR4). Mercadante já havia manifestado interesse na empreitada.

“Foi feito. Mas é Petrobras e é governo. A qualquer hora, tudo pode mudar”, afirmaram fontes ligadas à Petrobras (PETR4) ao “Pipeline”.

No momento, o presidente da estatal é Jean Paul Prates, que está enfrentando rusgas com o ministro de Minas e Energia, Alexandres Silveira.

Prates havia solicitado uma reunião com o presidente Lula nesta quinta-feira (4), para pedir um apoio mais firme. Contudo, as fontes apontam que o desfecho pode ser outro.

Nesta data, os bastidores do governo estavam com ânimos aflorados, após o Silveira destacar que há um conflito entre o seu papel e o do presidente da Petrobras.

No pregão desta quinta-feira, os papéis da petroleira fecharam com queda de 1,41%, a R$ 37,88.

Petrobras (PETR4): ações sobem após possível acordo sobre dividendos

As ações da Petrobras (PETR4) voltaram a subir após o jornal O Globo afirmar que os ministros do Governo Lula (PT) firmaram acordo para distribuição de 100% dos dividendos extraordinários.

Por volta de 13h (horário de Brasília), os papéis da empesa avançavam 1,15% cotados a R$ 38,86.

De acordo com o jornal, a distribuição dos cerca de R$ 43,9 bilhões extras aos acionistas da petroleira foi acordada ontem pelos ministros, na reunião realizada na Casa civil, da qual participaram também alguns auxiliares.

Ações da Petrobras (PETR4) caíram após aumento de rumores sobre troca de comando

Antes de voltarem a subir, porém, as ações da companhia recuaram após o aumento de rumores sobre a saída de Jean Paul Prates.

A empresa tem enfrentando pedidos de atuação mais firme do que a do atual presidente, principalmente após a decisão de reter os dividendos extraordinários.

Entre nomes cogitados está Bruno Moretti, secretário especial de análise governamental da Presidência da República, de acordo com o ‘Painel S.A’, da ‘Folha de S. Paulo’.