Disputa acirrada

Petrobras (PETR4): três nomes disputam assento dos preferencialistas

Eleito em AGO do dia 25 de abril sucederá o economista Marcelo Mesquita, que exerceu três mandatos consecutivos no colegiado

Petrobras
Petrobras / Foto: Divulgação

Três nomes participarão da eleição à vaga do representante dos acionistas preferencialistas no conselho de administração da Petrobras (PETR4) em AGO (Assembleia Geral Ordinária) marcada para 25 de abril.

O contabilista Jerônimo Antunes, o engenheiro mecatrônico Aristóteles Nogueira e o administrador de empresas Thales Kroth entram na disputa como conselheiros independentes e vão disputar uma eleição pelas ações PNs em separado do controlador.

Quem for eleito sucederá o economista Marcelo Mesquita, que não pode concorrer por ter exercido três mandatos consecutivos no colegiado.

A eleição pelas PNs se dará de forma separada da disputa que envolve os candidatos indicados pela União. Neste caso, o governo propôs a recondução dos conselheiros Pietro Mendes (está suspenso da presidência do conselho por liminar judicial), Jean Paul Prates (presidente), Bruno Moretti, Renato Galuppo e Vitor Saback.

Também incluem a lista Rafael Dubeux, secretário-executivo-adjunto do Ministério da Fazenda, Benjamin Alves Rabello Filho e Ivanyra Maura de Medeiros Correia, em um total de oito nomes.

Os postulantes da União vão disputar vagas com os minoritários José João Abdalla Filho e Marcelo Gasparino, indicados pelas ações ordinárias. Esses minoritários vão concorrer diretamente com os candidatos da União na modalidade de voto múltiplo.

Esse sistema tende a beneficiar os minoritários pois é possível concentrar votos em determinados nomes. Assim, a União pode acabar elegendo seis dos oito indicados.

Haverá ainda uma segunda eleição em separado do controlador, esta pelas ações ordinárias. Neste caso, há até agora um único candidato, o advogado Francisco Petros.

Petrobras (PETR4): Justiça suspende presidente do conselho

A Justiça de São Paulo emitiu uma ordem para suspender Pietro Mendes do cargo de presidente do Conselho de Administração da Petrobras (PETR3; PETR4).

Conforme decisão do juiz Paulo Cezar Neves Junior, a continuidade de Mendes no cargo de secretário do Ministério de Minas e Energia (MME) desrespeita o estatuto social da empresa, com possibilidade de um conflito de interesses significativo.

O juiz também menciona a falta de evidências concretas que confirmem a existência de uma lista tríplice contendo o nome de Mendes.

Mendes foi indicado ao cargo de secretário nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Logo em seguida, a Petrobras anunciou que iria recorrer da decisão judicial.

“A Petrobras buscará a reforma da proferida decisão por meio do recurso cabível, de forma a defender a higidez dos seus procedimentos de governança interna, como tem atuado em outras ações em curso na mesma vara questionando indicações ao conselho”, informou a Petrobras por meio de fato relevante divulgado ao mercado.

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