São Paulo responde a 50% da receita

Sabesp (SBSP3) sobe na Bolsa com avanço da privatização

A Câmara de Vereadores de São Paulo aprovou, na véspera, a adesão de capital ao processo que envolve a privatização da Sabesp.

Foto: Divulgação
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Os papéis da Sabesp (SBSP3) registraram crescimento nesta quinta-feira (18) em meio ao avanço da privatização da empresa. Por volta das 15h19 (horário de Brasília), as ações apresentaram alta de 1,08%, a R$ 82,32. No final da tarde, os papéis mantiveram a alta.

A Câmara de Vereadores de São Paulo aprovou, na véspera, a adesão de capital ao processo que envolve a privatização da Sabesp (SBSP3).

O texto ainda passará por votação na Câmara paulista, que deve ocorrer no início de maio. Antes disso ocorrer, o projeto passará por audiência pública para ser discutido.

A capital paulista responde à cerca de 50% da receita total da organização, conforme antecipado pelo “InfoMoney”.

Bradesco (BBDC4) troca B3 (B3SA3) por Sabesp (SBSP3)

Bradesco BBI (BBDC4) anunciou alterações em sua carteira de ações. Foram removidas a B3 (B3SA3), Allos (ALOS3) e Vamos (VAMO3), para serem substituídas por Sabesp (SBSP3)Localiza (RENT3) e Multplan (MULT3).

Em relatório, analistas do Bradesco BBI (BBDC4) defenderam que o mercado de ações brasileiro segue atrativo.

Mesmo com o fraco desempenho no acumulado do ano, considerando o recuo de 12,3% do índice MSCI Brasil em dólar, o banco mantém o discurso de que ainda tem condições para que o índice de ações apresente ganhos próximos a 30% para o resto de 2024, superando a Selic (taxa básica de juros).

“Nossa visão positiva baseia-se na materialização esperada de eventos econômicos globais e domésticos favoráveis”, dizem os analistas Thiago Pereira e Murilo Riccini, de acordo com o “Suno”.

No relatório, os estrategistas apontam como impulsionadores do mercado brasileiro o ajuste fiscal, as taxas de juros mais baixas e o sólido crescimento dos lucros. Além disso, a diminuição dos ruídos políticos e o ciclo de flexibilização monetária global também contribuem.

Desta forma, os analistas estão sustentando a visão otimista para os papéis de empresas nacionais.

“Consequentemente, estamos nos posicionando em nomes nacionais baratos, antecipando a flexibilização monetária, riscos fiscais mais baixos e uma recuperação cíclica do PIB”, pontuam.