Alongar dívidas

Unipar (UNIP6) quer captar R$ 750 milhões com oferta de debêntures

Os recursos serão para o alongamento do prazo de dívidas, incluindo a possibilidade de pagamento antecipado de operações

Unipar / Foto: Divulgação
Unipar / Foto: Divulgação

A Unipar (UNIP6) planeja captar R$ 750 milhões por meio de uma oferta de debêntures. Conforme divulgado recentemente, a empresa retorna ao mercado quase um ano após uma operação de mesmo montante, mas que ofereceu uma remuneração mais alta.

Os recursos captados pela Unipar (UNIP6) serão destinados ao alongamento do prazo de dívidas, incluindo a possibilidade de pagamento antecipado de operações no mercado financeiro. O capital também deverá ser utilizado na gestão ordinária da organização, de acordo com as informações enviadas à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Os papéis serão divididos em três séries, com prazos de cinco, sete e dez anos. As taxas serão calculadas a partir do DI, com crescimento de 1,2% no caso da série mais curta, 1,35% na intermediária e 1,7% na mais longa.

Em outubro de 2023, a empresa captou o mesmo montante com prazo de sete anos e taxa equivalente a DI mais 2,05%, de acordo com o jornal “Valor”.

Itaú BBA, BV, XP, Santander e Bradesco BBI coordenam a oferta.

CVM julga Barsi nesta terça por suposto ‘insider trading’ na Unipar

CVM (Comissão de Valores Mobiliários) julga o megainvestidor Luiz Barsi Filho por alegado uso de informações privilegiadas, conhecido como “insider trading”, envolvendo a Unipar (UNIP6)

A investigação da CVM gira em torno da possível vantagem obtida por Barsi com informações não públicas antes da divulgação de um fato relevante em 2 de junho de 2021. O caso está sendo analisado no processo administrativo 19957.007375/2022-43, iniciado em outubro de 2022.

O julgamento está marcado para às 15h (horário de Brasília), na sede da CVM, no Rio de Janeiro.

O insider trading é considerado uma infração no mercado de capitais e um crime financeiro no Brasil. Ele ocorre quando alguém negocia valores mobiliários com base em informações ainda não divulgadas publicamente para obter lucro ou vantagem no mercado.

O diretor da CVM Daniel Maeda é o relator do caso. A sessão será aberta ao público e poderá ser acompanhada presencialmente ou online através do site da CVM.

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