A Vale (VALE3) informou que está apurando a acusão de influência política no processo de sucessão do diretor presidente da empresa feita pelo ex-conselheiro da empresa, José Luciano Penido.
Através de uma carta de renúncia divulgada no dia 11 de março, Penido denunciou que o processo de sucessão de Eduardo Bartolomeo na empresa foi conduzido de maneira manipulada e com influência política.
A decisão do conselho de administração da Vale (VALE3), tomada por 11 votos a favor e 2 contra em uma reunião na sexta-feira, foi manter Bartolomeo no cargo de CEO até o final de dezembro deste ano. Na ocasião, a Vale disse que o conselho atuou em conformidade com o estatuto.
A apuração das afirmações do ex-conselheiro é conduzida pelo diretor de compliance da Vale, e sua existência é de conhecimento do conselho de administração, diz a empresa.
Vale (VALE3): processo de troca de CEO deve durar até novembro
O processo para escolha do novo presidente da Vale (VALE3) já está em andamento e trâmite deve durar até o final de novembro. As informações são do Estadão.
O novo nome à frente da mineradora sucederá Eduardo Bartolomeo a partir de 1º de janeiro de 2025.
De acordo com a apuração, o comitê do conselho de administração da Vale iniciou a fase de cotações junto a um grupo de consultorias, das quais uma será a escolhida e contratada para buscar o executivo com o perfil desejado para o cargo.
Ao jornal, o MME (Ministério de Minas e Energia) informou que não participa do processo em curso na companhia, conduzido pelo conselho administrativo da Vale.
A pasta também ressaltou que “o ministro Alexandre Silveira já declarou publicamente que não tem qualquer interferência do governo [na escolha do novo CEO da Vale]”.